Conheça a revelação do Rally dos Sertões: Buggy Giaffone, mas também pode chamar de Mad Max

Muito do que se faz hoje em termos de carros de corrida no Brasil tem o dedo de uma família craque das pistas: os Giaffone. O trabalho iniciado pelo patriarca Zeca, campeão da Stock Car, e mantido de forma precisa pelos filhos Felipe e Zequinha, ambos com currículos que dispensam apresentação, já foi responsável pelas últimas gerações dos carros da Stock V8; do Brasileiro de Turismo (que voltou a ser Stock Light) e, em iniciativas isoladas, rendeu máquinas como o protótipo JL Chevrolet, baseado no Riley & Scott usado na American Le Mans Series e mesmo nas 24h de Le Mans.

Pois como nos demais casos, a mais nova criatura saída da mente e do trabalho da família traz sua inspiração do que funciona, e bem, nos Estados Unidos: um buggy tubular 4×2 empurrado por um V8 LS2 (o motor do Chevrolet Corvette) e com todos os atributos para fazer bonito em provas fora de estrada: além da potência, o baixo peso e sua distribuição bastante favorável. Com ele, Rafael Cassol e Lélio Júnior começaram o Sertões como únicos reais adversários ao domínio das Ford Ranger 4×4 T1 FIA desenvolvidas pela Neil Woolridge Motorsports.

Apelidado de Mad Max, o Buggy Giaffone foi testado na quarta etapa do Brasileiro de Rally Cross-Country, a Baja Caminhos da Neve, com Reinaldo Varela no comando. O suficiente para mostrar a eficiência do projeto, que tem no Sertões mais uma avaliação em condições reais. A ideia da família Giaffone é oferecer configurações com motorizações menos extremas de modo a reduzir os custos e permitir a participação em várias categorias. Pela primeira impressão, um objetivo bastante provável, ainda mais que mesmo no exterior os regulamentos têm favorecido os buggys, a ponto de a equipe oficial da BMW desenvolver sua versão – o próprio Peugeot 3008 DKR que mandou nas últimas edições do Dakar se encaixa no conceito.

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