Felipe Fraga fala sobre estreia positiva no Sertões
O Felipe Fraga campeão da Stock (mais jovem da história); vencedor de etapa no DTM e de clássicas como as 24h de Daytona já é mais que conhecido dos fãs da velocidade. Mas o piloto de rally cross-country apareceu pela primeira vez no Sertões 2023 e já mostrou a que veio. O tocantinense encarou o maior rally das Américas como um dos 90 inscritos entre os UTVs, ao lado do navegador Gabriel dall’Agnol, com um Can-Am Maverick X3. E não só chegou ao fim do desafio de 3.700 quilômetros (dos quais quase 2.100 cronometrados).
Fraga fechou sua participação com o sétimo lugar geral da modalidade e o terceiro na categoria UTV2. Vencida, aliás, por seu irmão, Thiago, um dos grandes responsáveis pela experiência inédita de Felipe. Os dois são donos de uma preparadora de competição (FF Motorsport) e, de algum modo, a poeira já estava no cotidiano.
“Não imaginava que fosse terminar no top-10 da geral, havia muita gente forte no grid, mas o rally é muito longo. Vim com a mentalidade de me divertir e chegar e, por isso, não fiquei ansioso ou preocupado com o resultado. Fui aprendendo e melhorando ao longo dos dias. Muito feliz pelo resultado final, e mais ainda com a vitória do meu irmão. Ele construiu os dois carros e organizou tudo para que eu viesse”.
A estreia no Sertões ocorreria originalmente em 2020, quando o piloto de Palmas faria algumas etapas no comando de um Buggy Giaffone V8. Na época, a infecção pela Covid 19 frustrou os planos.
IMSA
Fraga falou ainda sobre a experiência na IMSA. A bordo do Ligier JS P320 da Riley, ele mais uma vez não poderá lutar pelo título do campeonato na LMP3, apesar da vitória nas 12h de Sebring. A coincidência de datas com a Stock o tirou da etapa de Mosport (Canadá). No ano passado, levou para casa a taça da Endurance Cup, a classificação das provas de longa duração (Daytona, Sebring, Watkins Glen e Petit Le Mans). “É uma pena não fazer todo o calendário, mas o mais importante é que o time vença”.
Para 2024, Felipe já tem uma mudança certa no horizonte: sobe com a Riley e o piloto norte-americano Gar Robinson para a LMP2, com um Oreca Gibson. “É muito bom dar mais um passo na minha carreira, vou andar de P2, sigo na Stock e quero me organizar para encarar também o rally”.
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