Silk Way Rally começa com vitória sul-americana nas motos
A rota da seda é o caminho da terceira etapa do Mundial de Rally Cross-Country FIM (motos/quads) e da Copa do Mundo FIA (carros/UTVs). O Silk Way Rally está de volta ao calendário com um desafio de 10 etapas atravessando a Rússia e a Mongólia, com a travessia de florestas, estepes, desertos e regiões montanhosas. A edição 2021 começou nesta sexta-feira (2) com um ‘aperitivo’: uma super especial de 87 quilômetros a partir de Omsk, no sudoeste russo. Com boa parte do percurso em piso de grama e lama, e problemas de navegação especialmente para as motos.
Nas duas rodas, o mais rápido do dia foi o argentino Franco Caimi (Hero 450 Rally), 1min03 à frente de Ross Branch, do Zimbábue (Yamaha WR 450F Rally). Com Toby Price, Sam Sunderland e Kevin Benavides se recuperando de contusões, a KTM é representada apenas pelo austríaco Matthias Walkner. A Honda optou por não disputar a prova, assim como no Rally do Cazaquistão.
Entre os carros, a ausência dos times de fábrica abre espaço para os pilotos locais. O melhor no primeiro estágio foi Denis Krotov, com um Mini JCW Rally 4×4. Seguido pelo saudita Yazeed Al-Rajhi (Toyota Hilux V8 Overdrive). Em terceiro aparece o francês Guerlain Chicherit, com um Buggy Century CR6 V8 – ele se prepara para o Dakar 2022, quando voltará a pilotar o modelo híbrido de seu time (GCK). O Silk Way Rally conta ainda com a disputa da classe T5 (caminhões). A liderança inicial é do Kamaz de Dimitry Sotnikov, vencedor do último Dakar.

UTV
Mais uma vez o navegador catarinense Gustavo Gugelmin está presente nos UTVs, ao lado do piloto norte-americano Austin Jones (Can-Am X3/Monster Energy Can-Am). Líderes da Copa do Mundo, eles ocupam a quinta posição na classe T4, a 9min12 de Sergei Kariakin/Anton Vlasiuk.
Neste sábado a caravana deixa Novosibirsk rumo a Gorno-Altaisk. Serão 132km de especial num terreno de florestas (566 km totais). A prova termina no dia 11, em Ulan-Bator (Mongólia).
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