Três brasileiros em ação no primeiro Dakar em território saudita
A maior aventura fora de estrada do planeta ganha novo palco em 2020. Sai a América do Sul, entra a Arábia Saudita, que receberá, pelos próximos cinco anos, a caravana do Rally Dakar. De domingo ao dia 17, serão 12 etapas, num percurso total de 7.856 quilômetros, 5.097 deles cronometrados – um recorde na história da prova. Pelo caminho, muita areia e dunas, com promessa de muita exigência para homens e máquinas. Ao todo, são 351 veículos inscritos, entre motos (147), carros (87), UTVs (47), caminhões (47) e quadriciclos (23), reunindo 557 competidores de 53 países diferentes.
Três brasileiros estão inscritos na edição saudita do Dakar, com largada promocional neste sábado (4), em Jeddah. Tricampeões mundiais na classe T3 FIA (UTVs), Reinaldo Varela e Gustavo Gugelmin buscam a segunda conquista na maratona off-road depois da vitória em 2018. Para isso, apostam num conjunto mecânico mais que conhecido e testado: o Can-Am Maverick T3 FIA da equipe oficial de fábrica, preparado pela South Racing. Ano passado, no Peru, o paulista e o catarinense lideravam, mas acabaram se atrasando por problemas mecânicos e terminaram em terceiro.
O outro representante brasileiro na competição é o paranaense Antonio Lincoln Berrocal. Com 61 anos e uma trajetória de disputas no enduro e no motocross, ele estreou ano passado, mas não conseguiu terminar a prova em solo peruano. Agora, conta com uma KTM 450 Rally de última especificação para conseguir o que define como obsessão: chegar ao fim do desafio.
Irmãos Coronel
Uma atração à parte é a presença dos gêmeos holandeses Tim e Tom Coronel. Presença constante nas redes sociais e conhecidos pela carreira de sucesso nas pistas (Turismo/GT), eles voltam a alinhar no Dakar, com uma nova versão da ‘Besta’. Trata-se agora de um buggy norte-americano Jefferies com motorização V8 6.2 (de Corvette). Os dois se alternam ao volante e na navegação e, depois do 42º lugar do ano passado, querem fazer ainda melhor.
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