Scuderia Glickenhaus define motor para seu hypercar do Mundial de Endurance

Projetos em marcha lenta em meio à pandemia do novo coronavírus – exceção para a produção de válvulas para máscaras hospitalares que o Racemotor mostrou. Mas o desenvolvimento dos projetos de competição da Scuderia Cameron Glickenhaus (SCG) não para. Enquanto espera pela oportunidade de voltar a testar seu SCG 004 (esportivo GT3), o time norte-americano com sede também na Itália revelou mais uma peça do quebra-cabeças de seu hypercar para o Mundial de Endurance. E uma das mais importantes: a motorização.

Depois de cogitar o uso de um V6 3.5 de origem Alfa Romeo (no que poderia inclusive envolver a casa de Arese), a SCG optou por um caminho diferente. O anúncio do regulamento técnico do FIA WEC comprometeu os planos originais e fez o time do milionário produtor de cinema Jim Glickenhaus buscar uma solução inédita. O SCG 007 será empurrado por um V8 biturbo desenvolvido pela francesa Pipo Moteurs.

O mais interessante é que a equipe técnica do preparador Frederic Barouzier (o Pipo que dá nome à empresa) não partiu do zero, embora a configuração seja nova. O V8 nada mais é do que a união de dois blocos quatro em linha 1.6 turbo desenvolvidos para o Mundial de Rally (WRC) – a Pipo forneceu para o Team M-Sport Ford. Com as regras atuais da competição, a potência unitária é de 340cv. O que faz prever que, unidos, rendam algo em torno de 600cv, conforme o regulamento do WEC.

Apesar do freio no trabalho, a expectativa é de iniciar os testes no último trimestre deste ano, com possibilidade de estreia no WEC’2021.

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