Chevrolet tira o Camaro de linha. Como fica o futuro na Nascar?
Uma possibilidade levantada pelo Racemotor em 2018 se confirmou essa semana. A Chevrolet anunciou que encerrará a produção do muscle car Camaro em janeiro do ano que vem, dando fim a uma história de mais de seis décadas. O nome, segundo a imprensa norte-americana, poderia prosseguir, mas dando nome a um modelo ou gama de modelos elétricos (como ocorreu com a Hummer). E desde já surge a dúvida, não só sobre que veículo daria formas à carenagem da marca da gravata-borboleta, como sobre o próprio futuro da Chevy na Stock norte-americana.
O Camaro passou a ser o carro reproduzido na bolha da Cup e da Xfinity em 2018, quando o SS foi tirado de linha. O mesmo aconteceu com a Ford depois de aposentar o Fusion. Apenas a Toyota se manteve fiel a um sedã de produção em maior escala: o Camry.
Por enquanto não há sinalização na General Motors sobre o caminho a seguir na Nascar. A Cadillac possui em sua gama de produtos sedãs que poderiam se encaixar no formato. A marca, no entanto, já está envolvida oficialmente no Endurance (IMSA e WEC) e se aliou à Andretti para tentar entrar na F-1. Promover um modelo elétrico não faria sentido em um campeonato tradicionalmente empurrado pelos motores V8 à combustão.
A decisão de usar as linhas de um SUV forçaria a própria categoria a mexer em um regulamento pensado para impedir vantagens aerodinâmicas de uma marca em relação à concorrência. Especialmente com a expectativa de que Mustang e Camry sigam em ação em 2024 – o muscle car da Ford vai ganhar inclusive uma versão FIA GT3. A maior possibilidade é o uso das formas do Malibu, sedã que sobrou na linha da Chevrolet.
Le Mans
O fim da linha para o Camaro foi anunciado poucos meses antes de um ZL1 NextGen encarar as 24h de Le Mans como parte do projeto Garage 56, nos 75 anos da Nascar. O modelo chegou aos títulos de 2020 (Chase Elliott) e 2021 (Kyle Larson). E começou esta temporada com vitórias nas quatro primeiras provas, incluindo a Daytona 500, com Ricky Stenhouse Jr.
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