Vitória de Takuma Sato nas 500 Milhas de Indianapolis

Noventa GPs na F1, com um pódio pela BAR, e uma experiência nada válida a bordo da limitada Super Aguri. Takuma Sato não conseguiu mostrar todo seu potencial no circo, mas se encontrou na Indycar. A ponto de deixar de ser o ‘protegido da Honda’ para ganhar luz própria. Pela segunda vez em quatro anos, o pequeno japonês de 43 anos foi ao victory lane mais famoso do automobilismo mundial: o do Indianapolis Motor Speedway. Para novamente beber o leite entregue ao vencedor das 500 Milhas, agora no Dallara #30 da Rahal Letterman Lanigan. Com uma prova agressiva na medida certa, que o fez superar Scott Dixon (Ganassi) na hora certa: a 157ª das 200 voltas. E contar com a ajuda da sorte, provocada pela bandeira amarela mostrada com o acidente de Spencer Pigot (com o carro #45 da RLL) a quatro voltas do fim. O que evitou um último ataque do neozelandês.
Sato largou da P3 e se manteve entre os cinco primeiros ao longo de toda a prova, neutralizada sete vezes. E resistiu a um toque levado quando saía de seu pit na 125ª volta. Alexander Rossi (Andretti) não se deu conta da presença do #30 na pista de rolamento e atingiu o carro do rival. O vencedor da edição do centenário acabou punido, relargou do fim do pelotão e bateu na Curva 2, a 55 voltas do fim.
Se alguns pilotos – especialmente três dos quatro da Penske (Will Power, Simon Pagenaud e Hélio Castroneves) optaram por uma estratégia alternativa de paradas, quem seguiu a cartilha habitual acabou levando vantagem no fim. Prova do ótimo acerto da RLL, Graham Rahal chegou a ter Dixon na alça de mira, até que o carro de Pigot batesse de forma violenta na mureta externa do pitlane, depois de tocar o muro da entrada da reta dos boxes.
O campeão da NTT Indycar Series Josef Newgarden, quinto com o Dallara Chevy #1 da Penske, acabou sendo o melhor com o motor da gravatinha. Bom resultado também para Pato O’Ward (Arrow McLaren SP). Depois de ficar fora dos 33 em 2019, o mexicano fez bom uso do equipamento à disposição. Algo que Fernando Alonso não conseguiu. Pouco incisivo na primeira fase e com médias de velocidade discretas, ele perderia uma volta em relação aos líderes com um problema no acionamento do câmbio do Dallara #66.
Já Helinho fez valer a experiência e a capacidade de melhorar o carro ao longo da corrida para terminar em 11º, depois de largar em 28º. Tony Kanaan se manteve por boa parte da prova entre os 12 primeiros, chegou a andar em nono, mas perdeu rendimento no fim e ficou com a 19ª posição final.

500 Milhas de Indianapolis 2020

NTT Indycar Series

Bem-vindos à cobertura do Racemotor em tempo real da 104ª edição das 500 Milhas de Indianápolis. Pela primeira vez a prova é realizada sem a presença de público. A pandemia também alterou a data – o tradicional mês de maio se transformou no mês de agosto.

Depois de dominar a prova em 2017, pela Andretti, Sato garante a primeira vitória da Rahal Letterman Lanigan no Speedway desde 2004, com Buddy Rice

V.200 – Takuma Sato vence as 500 Milhas de Indianapolis de 2020. Termina à frente de Scott Dixon, Grahal Rahal, Santino Ferrucci, Josef Newgarden, Pato O’Ward, James Hinchcliffe, Colton Herta, Jack Harvey e Ryan-Hunter Reay. Helinho é 11º. Tony, o 19°

Hélio Castroneves vai concluir a prova em 11º. Tony Kanaan, em 19º

V.199 – BANDEIRA BRANCA – Carros cruzam a linha pela penúltima vez, atrás do safety car. Takuma Sato vai vencer a 104ª edição do ‘Greateast Spectacle in Racing’

V.198 – Sato abre a antepenúltima volta. E tem tudo para vencer as 500 Milhas pela segunda vez

V.196 – BANDEIRA AMARELA – Acidente forte com Spencer Pigot na entrada da reta dos boxes

V.194 – Grupo de retardatários segura Sato. Dixon e Rahal se aproximam

V.190 – 10 para o fim. Sato 0s727 à frente de Dixon

V.186 – Finalmente veach faz seu último pitstop. Sato volta a liderar, pressionado por Dixon, com Rahal em terceiro

V.183 – Max Chilton, então P.2, faz sua última parada

V.181 – Piloto do #26 consegue andar no ritmo de Takuma Sato e mantém vantagem superior a 10 segundos

V.177 – Veach aposta em nova bandeira amarela para não parar mais

V.175 – Castroneves P.12 e Kanaan P.15

V.171 – Pigot, Veach e Chilton, com estratégia diferente, aparecem nas três primeiras posições

V.168 – Líderes começam a entrar nos boxes

V.167 – Castroneves supera Kanaan e é P.10

V.160 – Sato, Dixon, Newgarden, Rahal e Ferrucci à frente

V.157 – Takuma Sato supera Dixon e é o novo líder

V.155 – Tony é o nono e Helinho o 11º

V.154 – BANDEIRA VERDE

V.150 – Prova entra na fase decisiva, quando a ordem é não economizar e atacar no pelotão da frente

Estrategistas preferem manter os carros na pista, adiando ao máximo a última parada

Fora da prova: Alexander Rossi, Conor Daly, Oliver Askew, Dalton Kellett, Marcus Ericsson e James Davison

V.145 – BANDEIRA AMARELA – Alexander Rossi perde o controle do #27 na Curva 2

V.139 – Rosenqvist finalmente faz sua parada. Uma tentativa de levar o #10 até o fim sem voltar ao pit

V.134 – Pagenaud toca a traseira do carro de Ryan Hunter-Reay e tem de fazer nova parada

V.132 – Rosenqvist, Dixon, Rahal, O’Ward e Sato à frente. Tony é o nono

V.131 – BANDEIRA VERDE

Rossi é punido pelo incidente na parada e vai relargar no fim do pelotão

V.128 – Tony Kanaan aparece em décimo. Helinho é o 19º

V.126 – Felix Rosenqvist (Dallara Honda #10/Ganassi) puxa o pelotão, mas terá de parar logo. Sueco tenta adiar ao máximo pit, na esperança de perder menos tempo no último reabastecimento

Takuma Sato acaba tocado por Rossi na pista de rolamento do pitlane

Fernando Alonso tem parada demorada, precisa trocar o volante e perde mais uma volta em relação aos líderes

V.125 – Dixon volta à pista na frente. Todos os carros precisarão parar pelo menos mais vez

Quinta bandeira amarela da prova chega na hora exata dos pitstops

V.122 – BANDEIRA AMARELA – Estreante Alex Palou encontra o muro da Curva 2, com o Dallara Honda #55 da Dale Coyne w/ Goh

Nova rodada de pits deve se iniciar na V.122

V.111 – Rossi e Dixon se alternam na liderança, seguidos por O’Ward

V.104 – Tony aparece em 11º, sua melhor posição na prova

V.102 – Rossi, com o Dallara Honda #27 da Andretti, supera Dixon e é o novo líder

V.101 – Dixon comanda, seguido por Rossi, O’Ward, Sato e Ferrucci

V.100 – BANDEIRA VERDE – Prova recomeça e, com ela, a segunda metade das 200 voltas

Com a pandemia, premiação total da prova foi reduzida pela metade. Ao todo, serão distribuídos US$ 7,5 milhões

V.96 – Tony Kanaan é o 12º. Hélio Castroneves, o 21º

V.93 – BANDEIRA AMARELA

V.93 – BANDEIRA VERDE. No fundo do pelotão, Conor Daly e Oliver Askew (#7) acabam batendo na proteção interna antes da entrada dos pits.

V.91 – Dixon, Sato, Rossi, O’Ward e Newgarden são os cinco primeiros na neutralização

V.88 – Líderes voltam aos pits para a terceira parada

V.85 – BANDEIRA AMARELA – Acidente com Dalton Kellett (Dallara Chevy #41/Foyt) na Curva 3

V.82 – Vantagem de Dixon para Sato é de 10s602

Trio da Penske faz a terceira parada: Helinho, Pagenaud e Power. Josef Newgarden, em estratégia diferente, é o 11º

V.75 – O líder Dixon se aproxima de Fernando Alonso para deixar o espanhol da Arrow McLaren SP uma volta atrás

V.64 – Dixon volta à frente do grupo que antecipou as paradas. Seguem Askew, Pagenaud, Castroneves e Rossi

Carros ganharam um sistema extra de refrigeração no aeroscreen para limitar a temperatura no cockpit

V.63 – Tony Kanaan faz sua segunda parada

Cálculo da autonomia de combustível é de 35 voltas

V.58 – Hora da segunda parada se aproxima para os 23 primeiros

V.51 – Dixon, Rossi, VeeKay, Hunter-Reay e Sato os cinco primeiros. Tony é o 15º

V.47 – Vez de Helinho fazer seu segundo pitstop

V.46 – Pagenaud e Askew fazem a segunda parada. Dixon de volta à liderança

V.40 – Pagenaud, Askew, Power, Kimball e Castroneves os cinco primeiros. Dixon, em sexto, é o melhor entre os que pararam na segunda amarela

V.35 – Tony Kanaan, que parou na 27ª volta, é o 22º

V.34 – Pagenaud à frente, seguido por Askew, Will Power, Charlie Kimball e Castroneves

V.32 – BANDEIRA VERDE

V.26 – Pelotão nos boxes. Oliver Askew (Dallara Chevy #7/Arrow McLaren SP), que havia parado antes, assume a ponta

V.25 – BANDEIRA AMARELA – Sueco Marcus Ericsson bate na curva 2 com o Dallara Honda #8 da Ganassi

V.19 – Dixon, Hunter-Reay, Sato, Hinchcliffe e Andretti os cinco primeiros. Tony P.20 e Helinho P.26

V.12 – BANDEIRA VERDE

V.8 – Alguns pilotos aproveitam a neutralização para fazer a primeira parada. Will Power, Fernando Alonso, Simon Pagenaud e Hélio Castroneves entre eles

V.6 – BANDEIRA AMARELA – problema no freio dianteiro direito do Dallara Honda #51 de James Davison (Coyne with Rick Ware/Byrd/Belardi)

V.5 – Ryan Hunter-Reay se aproxima de Dixon com o Dallara Honda #28 da Andretti

V.4 – Toque entre Zach Veach e Ed Carpenter. Prova segue em bandeira verde

V.2 – Tony Kanaan é 19º com o Dallara Chevy #14 da Foyt. Hélio Castroneves mantém o Dallara Chevy #3 da Penske em 28º

V.1 – Scott Dixon toma a ponta com o Dallara Honda #9 da Ganassi

BANDEIRA VERDE – Começam as 500 Milhas de Indianápolis

Corvette C8R, pace car desta edição, comanda os 33 carros para as voltas de aquecimento

Ordem de ligar os motores é dada pelo novo dono do Indianapolis Motor Speedway, Roger Penske. O ‘capitain’ agradece aos fãs pelo mundo

Hora da execução de “Back Home again in Indiana”, sempre cantada antes da ordem de ligar os motores

As três gerações da família Andretti vão estar em ação no oval mais famoso do mundo. Mario, campeão mundial de F1 em 1978, comandará o carro de dois lugares com o filho Michael a bordo. Os dois puxarão o pelotão nas primeiras voltas de alinhamento

Confira a ordem de largada, definida nos dois dias de qualificação (sábado domingo passados). A pole, pela primeira vez, é de Marco Andretti, com o Dallara Honda #98 da Andretti w/Bryan Herta Autosport.

Siga o Racemotor no:

Threads

Instagram

Facebook

X

Você também pode gostar
Deixe seu comentário

Este site utiliza cookies para aprimorar sua experiência. Clique em Aceitar se concordar. Aceitar Leia mais