Adeus a Johnny Dumfries. Bem mais do que companheiro de Senna na Lotus

A semana começa com o adeus a um personagem das pistas que ganhou destaque pela trajetória fora delas, mas mostrou motivos de sobra para ser respeitado como piloto. Morreu nesta segunda-feira aos 62 anos, em decorrência de um câncer, o escocês Johnny Dumfries. De família nobre, dono do título de Marquês de Bute (seu nome de batismo era John Crichton-Stuart), ele chegou à Fórmula 1 em 1986, dois anos depois do título britânico da F-3, e após ter sido piloto de testes da Ferrari em 1985. Foi companheiro de time de Ayrton Senna na Lotus. Em sua única temporada na categoria, pontuou duas vezes – o quinto lugar na Hungria foi o melhor resultado. E construiu uma carreira sólida nas provas de endurance, com direito à vitória nas 24h de Le Mans de 1988, pela Jaguar. Sua última temporada completa foi a de 1990, quando defendeu a Toyota no então Mundial de Esporte Protótipos.

O sobrenome inventado para a carreira no automobilismo foi uma forma de desviar os holofotes de sua origem aristocrática. Que não o livrou de trabalhar muito para conseguir o dinheiro que permitiu estrear na F-Ford. Chegou a ser motorista de van para a Williams.

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