Alessandro Zanardi e Billy Monger se superam de novo…

Eles têm em comum a capacidade de transformar uma tragédia na pista em estímulo para superar limites e mostrar que não há limitações capazes de derrotar o sonho e a dedicação. Ambos se transformaram em exemplos não só para os amantes do automobilismo. E, embora nem precisassem, seguem dando mostras de sua fibra, sua capacidade de reescrever a história sobre rodas.

No caso específico de Alessandro Zanardi, sobre as três rodas de seu triciclo/bicicleta adaptado. Menos de um mês depois de conquistar um quinto lugar na segunda corrida da etapa de Misano Adriatico do DTM, o piloto de Bolonha encarou a etapa do circuito mundial de triatlo Ironman disputada em Cervia, na Emilia Romagna, próximo à sua cidade natal, e se tornou o dono do novo recorde da história para os portadores de deficiência, completando os 3.600m de natação, 180 quilômetros de ciclismo e a maratona (as duas últimas etapas percorridas com o mesmo veículo). Alex, que vinha de medalha de ouro no Mundial de Ciclismo Paralímpico, também na Itália, precisou de 8h26min06 para superar um desafio, não por acaso, destinado a homens de ferro.

Enquanto isso, em Donington Park, o jovem britânico Billy Monger viveu um momento especialmente emocional, competindo pela primeira vez na pista em que, ano passado, perdeu as duas pernas em uma etapa do Inglês de F-4. Prova de que a força mental foi capaz de deixar para trás qualquer lembrança, ele levou o carro da equipe Carlin à pole na primeira corrida da sétima etapa da F-3. E se patinou um pouco na pista molhada perdendo posições nos primeiros metros para receber a bandeirada em quarto, já havia conquistado sua vitória pessoal. Além do que ainda tem as duas provas restantes da rodada tripla para fazer ainda mais bonito.

 

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