Alfa Romeo Racing: Sauber muda de nome e volta a ter status de time de fábrica
Depois de representar a Mercedes no Mundial de Endurance e servir de plataforma para a entrada da BMW como construtor no circo da F-1 (de 2006 a 2010), a Sauber volta a ser representante oficial de uma montadora, no segundo passo da colaboração iniciada ano passado com a Alfa Romeo. Oficialmente, o sobrenome do fundador Peter Sauber fica de lado no que será, a partir de agora, a Alfa Romeo Racing. Uma consequência do planejamento iniciado pelo falecido Sergio Marchionne, CEO do Grupo FCA, dono da casa de Arese.
O anúncio traz de volta à categoria, em primeira pessoa, um de seus nomes mais lendários. A Alfa conquistou os primeiros dois títulos mundiais da história da categoria, com Giuseppe Farina, em 1950, e Juan Manuel Fangio, em 1951. Mais tarde, ainda sob propriedade do governo italiano, voltou com um time próprio em 1979, permanecendo até 1985 – no período, conquistou duas poles e esteve próxima de vencer o GP de Long Beach de 1982, com Andrea de Cesaris.
Desta vez, o que parecia ser apenas uma operação de marketing, já que as unidades de potência são desenvolvidas pela ‘irmã’ Ferrari se transformou em bem mais do que isso com a cessão de vários técnicos ferraristas, entre os quais Simone Resta, hoje um dos líderes de projeto em Hinwil. Fica agora a expectativa para a sigla da máquina 2019, já que Peter Sauber sempre batizou suas máquinas com a letra C (de Christiane, sua esposa).
O curioso no tweet que anunciou a “metamorfose” é a presença da hashtag #Bwoah, uma criação dos fãs italianos de Kimi Räikkönen para brincar com os monossílabos normalmente pronunciados pelo finlandês.