Após análise de acidentes graves, FIA anuncia medidas para aumentar segurança
O ano de 2019 foi marcado, nas pistas, por vários acidentes graves em todo o mundo. O mais sério deles o que vitimou o francês Anthoine Hubert na etapa de Spa-Francorchamps da F2, envolvendo ainda o norte-americano Juan-Manuel Correa. Depois de uma análise detalhada das circunstâncias das colisões, seus efeitos, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) divulgou um pacote de medidas e sugestões que serão adotadas no projeto dos carros; na estrutura das pistas e nos procedimentos dos oficiais de prova.
Uma das principais preocupações é com detritos que se soltem dos carros e possam atingir quem está no entorno. Estudos serão feitos para avaliar formas de evitar que isso aconteça – uma das possibilidades é prender os componentes por cabos de retenção, como já acontece com rodas e pneus nas principais categorias de monopostos. Outra ação prevista é aumentar a segurança das células de sobrevivência, reforçando as estruturas laterais e frontal de absorção de impactos. Asas dianteiras também serão alvo de projetos para proporcionar uma ‘destruição controlada’, com pontos de ruptura definidos.
Para os veículos de turismo, GT e protótipos, a ideia é aumentar a proteção dos assentos de competição, além de aprimorar a posição do piloto no cockpit, de modo a evitar que ele fique mal alojado e em maior risco.
Pistas
A FIA promete desenvolver ainda sistemas de sinalização eletrônica capazes de alertar rapidamente acidentes e situações anormais adiante. Uma ideia é adotar cores diferentes para a luz de chuva traseira, o que ajudaria a orientar os pilotos em tempo real. A tecnologia de paineis eletrônicos de pista já empregada na F1 seria ampliada para outros circuitos.
Além disso, novas barreiras de proteção serão desenvolvidas para absorver impactos nos choques entre 0º e 20º. E a adoção de materiais capazes de reduzir a velocidade nas áreas de escape de forma mais eficaz é outra proposta.
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