Aston Martin confirma chegada ao DTM. E talvez já ano que vem

Faltava apenas a confirmação oficial, e ela veio na semana da última etapa da temporada do Deutsche Tourenwagen Meisterschaft, o Alemão de Turismo ou, como a grande maioria conhece, o DTM. Se a Mercedes resolveu deixar a competição para se concentrar na Fórmula 1 e na prevista entrada na F-E, a Aston Martin herda o espólio da casa da estrela, por meio de uma parceria técnica que envolve a equipe R-Motorsport e a HWA, parceiro desportivo do time de Stuttgart. Caso o programa de desenvolvimento siga os prazos esperados, a estreia já ocorreria ao longo do campeonato de 2019.

Uma equação que se tornou mais simples por um fator: os motores usados nos modelos de produção da Aston são de origem Mercedes (AMG). E como a célula de segurança e os principais periféricos são padronizados para todas as montadoras participantes (Audi e BMW são das demais), o grande desafio será desenvolver uma nova motorização, já que a partir do ano que vem os V8 darão lugar aos quatro cilindros turbo 2.0 – a base deve ser o propulsor aspirado usado no Europeu de F-3.

O número de carros e os pilotos serão confirmados em breve (fala-se em quatro), e é grande a possibilidade de um envolvimento da Red Bull como patrocinadora, já que a empresa comandada por Dietrich Mateschitz sinalizou interesse em retornar ao campeonato. A escolha mais lógica recairia sobre os representantes da casa de esportivos de Gaydon nas provas de GT, mas é possível que nomes atualmente na Mercedes como Lucas Auer (sobrinho de Gerhard Berger, o Chairman da ITR, organizadora do campeonato) e Paul di Resta (tanto mais pela origem inglesa) defendam a Aston. Outro fortíssimo candidato é o dinamarquês Nicki Thiim, já piloto da R-Motorsport no Blancpain GT Series e cujo pai, Kurt, disputou o DTM na década de 1990.

Berger confirmou o projeto de voltar a internacionalizar a categoria (com direito a mudança de nome para 2020) e se aproximar da Super GT japonesa que, com os motores turbo 2.0, passa a ter regulamento idêntico, o que permitiria provas conjuntas. “Trazer novas marcas era algo fundamental para nosso crescimento e expansão”, destacou o ex-piloto austríaco.

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