Baixo número de pilotos leva ao cancelamento da Fórmula European Masters
O que deveria ser a categoria de monopostos parceira do DTM e herdeira do espólio do Europeu de Fórmula 3 chegou ao fim antes de começar. Iniciativa da Formel 3 Vermarktungs GmbH e da ITR, organizadora do Alemão de Turismo, comandada por Gerhard Berger, a Fórmula European Masters teve a temporada cancelada a pouco mais de um mês do início previsto por não conseguir reunir mais do que seis pilotos, ainda que de respeito: Liam Lawson, Marino Sato, Calan Williams, Yuki Tsunoda, Cameron Das e Sophia Floersch.
O campeonato, com os Dallara F312 e motorização livre (VW/Mercedes/Tomei) foi vítima da decisão da FIA de transformar a GP3 no novo Europeu de F-3 e, além disso, da criação da F-Regional Europa, que surge como opção para quem sai da F-4. Com o Euroformula Open aberto a outros motores além dos Toyota Piedrafita originais e a F-Renault com novo conjunto, as opções se tornaram muitas e nem mesmo a possibilidade de correr diante das montadoras do DTM, com testes para os melhores, pesou para aumentar o grid.
Um duro golpe especialmente para dois times: o alemão Motopark, de Timo Rumpfkeil, e o holandês Van Amersfoort (VAR), que tiveram os pedidos de participação na F-3 FIA negados. Tudo indica que o caminho a seguir, até por questão de equipamento e logística, será mesmo o da Euroformula, campeonato idealizado pela GT Sport, de Jesus Pareja (também responsável pela GT Open). Se a perspectiva já era de grids entre 16 e 18 máquinas, o número agora tende a passar com folga das duas dezenas, atraindo inclusive que ainda cogitava acelerar na agora cancelada Fórmula-EM.