Mattia Binotto admite que faltou tudo à Ferrari na Hungria
Um pódio herdado com os toques sofridos por Valtteri Bottas na primeira volta, a mais de um minuto do vencedor, Lewis Hamilton. O desempenho da Ferrari no GP de Hungria esteve longe de ser o esperado pelo time e os tifosi. Tanto mais que a condição de principal oponente das Mercedes foi assumida por Max Verstappen e a Red Bull, únicos a vencer na temporada além da dupla das Flechas de Prata.
Para o team principal Mattia Binotto, uma queda de rendimento com explicações claras. No travado Hungaroring, mesmo com temperaturas mais amenas, o desgaste dos pneus esteve acima do esperado, consequência da falta de aderência mecânica. “Além disso, não tínhamos downforce suficiente, especialmente em condições de corrida, o que justifica em boa parte o resultado”, declarou ao site oficial da F-1.
O dirigente sabe que há muito a evoluir, mas afirma que o aspecto mais preocupante no momento é a inconstância do equipamento. “Não é tanto o minuto de diferença que incomoda, mas o fato de que tínhamos um carro forte na Alemanha e ficamos para trás na Hungria. Não acho que dependamos de algo mágico, ou de solução rápida”.
Spa e Monza
Para ele, o cenário na volta da pausa será mais favorável às SF90. “Spa-Francorchamps e Monza são duas pistas em que a força da unidade de potência é mais decisiva, e temos tudo para ser competitivos”.
E, se as temperaturas na Bélgica devem ser mais baixas, outro fator pode ajudar. Os compostos escolhidos pela Pirelli para o fim de semana são os três mais duros da escala (C1, C2 e C3). O que deve amenizar o superaquecimento e a tendência ‘bailarina’ do carro. De todo modo, a semana de trabalho antes das férias no Reparto Corse, ao que tudo indica, está sendo frenética.
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