BMW resolveu mostrar poderio nos testes coletivos da Fórmula E. Massa também se destaca
Segundo dia dos treinos coletivos da Fórmula E no Circuito Ricardo Tormo, em Valencia, e a BMW resolveu mesmo não esconder o jogo. Se na véspera Alexander Sims havia sido o mais veloz, desta vez foi seu companheiro Antonio Félix da Costa que, pela manhã, estabeleceu novo recorde para a categoria com 1min16seg977 – foi o único a andar abaixo de 1min17, seguido pelo campeão Jean-Eric Vergne (DS Techeetah) que, à tarde, registrou 1min17s342. O equilíbrio voltou a chamar a atenção com, em média, 12 pilotos andando no mesmo segundo.
E um dos destaques foi justamente Felipe Massa, cuja adaptação foi elogiada por Nico Rosberg, que participa dos treinos como consultor (foi o responsável pelo acordo entre F-E e a Heineken, da qual é embaixador, e consolida cada vez mais seu envolvimento com a categoria). Quinto pela manhã e oitavo à tarde, foi superado pelo companheiro na Venturi Edoardo Mortara apenas sessão curta de meia hora no início da tarde, antes de uma simulação de corrida feita pela organização para testar o “attack mode”, a carga extra que poderá ser ativada em pontos específicos dos circuitos – Lucas di Grassi (Audi) foi o ‘vencedor’. O uso do sistema poderá ser identificado pelo público por meio de um sistema de luzes instaladas no halo.
Na Nissan, Sebastien Buemi testou sozinho, aumentando os rumores de que o tailandês Alexander Albon, vice-líder da Fórmula 2, está mesmo próximo de um acordo com a Toro Rosso para disputar a F-1 no ano que vem. A Red Bull ofereceria em troca o neozelandês Brandon Hartley ou mesmo o protegido Dan Ticktum, vice-campeão europeu de F-3 atrás de Mick Schumacher, mas os japoneses vão avaliar o britânico Oliver Rowland, que já correu pela parceira DAMS. Já Nelsinho Piquet andou na segunda metade do pelotão, mas os tempos do companheiro Mitch Evans mostraram que o time começa a avançar no desenvolvimento de sua unidade de potência.
