Bottas é o melhor em sexta movimentada no GP dos EUA da F-1
Vantagem da Mercedes na sexta-feira de treinos livres para o GP dos Estados Unidos de F-1, no COTA, em Austin. Mas do carro que perderá cinco posições em relação à qualificação: o de Valtteri Bottas. Preocupada com a durabilidade de seu motor à combustão, a equipe troca novamente a unidade do carro #77. O que traz a preocupação sobre uma eventual substituição para Lewis Hamilton até o fim do ano. Curiosamente tanto o tempo do finlandês, 0s045 mais rápido que o do britânico, quanto o do companheiro de equipe, foram registrados no FP1, com a pista menos emborrachada.
Max Verstappen (Red Bull) definiu o dia como difícil. Na primeira sessão, foi o terceiro mais rápido, mas a 0s932 de Bottas. Na parte da tarde, ele e Hamilton se encontraram no início da reta dos boxes – o heptacampeão fez questão de não aliviar e irritou o rival que, na Curva 1, mostrou o dedo do meio para manifestar sua insatisfação, além de chamar o piloto da Mercedes de “idiota estúpido”. Depois, reclamou do posicionamento na pista (e do engenheiro), com o tráfego que atrapalhou suas sequências de voltas em condição de qualificação. Voltou aos boxes e preferiu retomar o trabalho com tanque cheio e pneus médios.
Com a outra Red Bull, Sergio Perez foi o melhor do FP2 (terceiro tempo na soma). E Lando Norris colocou a McLaren como a mais rápida entre as demais escuderias. Daniel Ricciardo também se mostrou competitivo com o carro laranja. Antonio Giovinazzi (Alfa Romeo) se colocou em décimo nas duas sessões.
Bottas não será o único perder posições por troca de componentes da unidade de potência. Sebastian Vettel (Aston Martin) e George Russell (Williams) largarão no fim da fila domingo.
Suspeita
Movimentação também fora da pista envolvendo o desempenho das Mercedes. Em sua transmissão, a Sky Sports F1 mostrou, com o piloto e comentarista Paul di Resta, como a suspensão traseira do W12 abaixa nas retas, ajudando o fundo do carro a se aproximar do asfalto e a garantir maior aderência mecânica. Christian Horner, team principal da Red Bull, disse ter a suspeita de que o adversário conta com algum sistema que provoque o fenômeno. E sugeriu que seu time vai buscar esclarecimentos junto à FIA.

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