Mais um projeto para a Fórmula 1 2021. Com as cores da Espanha
Muita gente não se lembra, mas o que se tornou Hispania, em 2010, nasceu como Campos Meta. Uma iniciativa do ex-Minardi Adrian Campos que mudou de mãos diante das dificuldades para fechar o orçamento. A pequena escuderia ganhou uma legião de admiradores; teve Bruno Senna como piloto, mas acabou sucumbindo às exigências da F-1.
Pois o mesmo Campos, dono de uma estrutura que disputa a Fórmula 2 e a Fórmula 3 FIA, é parte de um novo projeto para a categoria máxima em 2021. Desta vez, com o suporte do grupo Monaco Increase Management (MIM), do ítalo-suíço Salvatore Gandolfo.
Com um comunicado à imprensa, o grupo confirmou o estágio atual do trabalho e os nomes envolvidos na empreitada. A estrutura técnica da Campos Racing será o ponto de partida, com dois técnicos de experiência contratados: Peter McCool, como diretor-técnico, e o aerodinâmico Ben Wood. E os dois pilotos já foram indicados: Pascal Werhlein e o jovem espanhol Alex Palou, atualmente na Super Formula japonesa. Ambos apoiados por Gandolfo.
O empresário acredita que a mudança no regulamento técnico e a assinatura de um novo Pacto da Concórdia, alterando a distribuição do dinheiro na F-1, trazem a chance ideal para avançar com o projeto. Que deve se valer da colaboração de fornecedores externos (como a Haas, com a Dallara). E tem, na Renault, a escolha lógica para o fornecimento das unidades de potência, já que os franceses se despedem da McLaren no ano que vem.
Outro grupo, o Panthera Team Asia, mostrado pelo Racemotor, também trabalha para engrossar o grid mas, segundo os bastidores, teria sido aconselhado por Jean Todt, presidente da FIA, a adiar sua entrada para 2022.
A Liberty Media, aliás, divulgou comunicado esfriando os planos já revelados. A nota garante que ainda não há conversas sérias com nenhuma potencial nova escuderia para o Mundial de F-1.
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