Cinco novidades no primeiro treino da F-1 em Austin
Quando a saída dos boxes do Circuit of the Americas (COTA) for aberta às 16h desta sexta para o primeiro treino livre (FP1) do GP dos Estados Unidos da Fórmula 1, 20ª etapa da temporada, nada menos que cinco caras novas (ou quase) ganharão a pista. Consequência do regulamento desportivo da categoria que exige, uma vez por ano, em cada carro, que o titular dê lugar a um piloto que ‘não tenha disputado mais que dois GPs’.
A grande maioria dos times optou por deixar para o fim do campeonato essas participações obrigatórias, o que explica tantas novidades na pista de Austin. A McLaren terá o campeão da Indy 2021 Alex Palou no MCL36 de Daniel Ricciardo. Depois da polêmica envolvendo seu futuro na competição norte-americana – assinou contrato com a escuderia britânica, mas foi obrigado judicialmente a permanecer na Ganassi –; o catalão fez dois testes com o carro do ano passado. Ele conseguiu manter o vínculo com a equipe laranja em seu programa de desenvolvimento na F-1.
Na Ferrari, o russo Robert Shwartzman treinará em lugar de Charles Leclerc. Vice da F-2 em 2021, ele testou modelos antigos da Scuderia a partir de 2020 e deveria ter participado do FP1 em Abu Dhabi 2021 por um dos times com unidades de potência italianas, mas os planos foram modificados.
Em casa
Logan Sargeant fará o FP1 pela Williams na vaga de Nicholas Latifi com dois motivos para a atenção. O piloto da Flórida é o primeiro norte-americano na programação oficial de um GP desde Alexander Rossi, em 2015. Além disso, são intensos os rumores de que ele ocupará o cockpit aberto com a saída do canadense em 2023. Para isso, precisa ser um dos cinco primeiros da F-2 (vem em terceiro), de modo a completar os 40 pontos e conseguir a Superlicença.
Principal rival do campeão antecipado Felipe Drugovich na F-2 este ano, Theo Pourchaire também estará em ação. Anda na Alfa Romeo C42 de Valtteri Bottas como piloto da academia da Sauber. A Haas, graças a uma autorização da FIA, contará com Antonio Giovinazzi no carro de Kevin Magnussen. O italiano soma 62 GPs, bem mais que o permitido pela entidade.
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