Conselho da FIA mantém participação de pilotos e veta equipes russas
Os pilotos russos serão autorizados a participar das competições internacionais de automobilismo, mas as equipes e patrocinadores não. Essa foi a decisão do Conselho Mundial da FIA (WMSC) que, em reunião extraordinária, analisou a situação causada pela invasão à Ucrânia e seus desdobramentos desportivos.
Filiada ao Comitê Olímpico Internacional (COI), a federação seguiu a recomendação da entidade. Com isso, não prejudica os atletas, que correrão sob a bandeira da FIA e não poderão carregar qualquer referência a seu país natal. O mesmo acontece com o hino nas cerimônias de pódio.
O Conselho confirmou a decisão tomada anteriormente de cancelar o GP de F-1 (além da F-2) e a etapa da Copa do Mundo de Turismo (WTCR), bem como todos os eventos internacionais previstos para Rússia e Bielorrússia. Além disso, proibiu a participação em eventos com classificação por países, como o FIA Motorsport Games.
Na prática, a decisão abre espaço para a permanência de Nikita Mazepin na Haas, embora sem o patrocínio da gigante petroquímica Uralkali, que pertence a seu pai, Dimitri. Mazepin Sr.; aliás, anunciou a venda do controle da equipe Hitech (75%) ao sócio e ex-piloto de kart Oliver Oakes, que detinha os outros 25%. Resta saber o futuro da equipe G-Drive, bancada pela Gazprom, que disputa o Mundial de Endurance (WEC) e a European Le Mans Series.

Posição firme
Em seu pronunciamento, o presidente da FIA Mohammed Ben Sulayem condenou a invasão da Ucrânia por tropas da Rússia. “Nosso pensamento está com todos os que sofrem as consequências de tal evento”, disse.
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