DTM provoca com conceito de motorização limpa e ‘mecânicos-robôs’
Um campeonato de turismo com máquinas de 1.000cv movidas por energia elétrica armazenada em células de hidrogênio, com pit-stops feitos por robôs industriais. Pode parecer ficção científica, mas um estudo apresentado pelo DTM traz muitas ideias que podem, em breve, fazer parte do dia a dia da série alemã. Um trabalho coordenado pela ITR, a associação responsável pela categoria e comandada por Gerhard Berger.
Não se trata de algo para os próximos anos – em 2022 a ITR pretende adotar os primeiros sistemas híbridos de propulsão. Mas Berger admite que é um caminho a ser estudado diante das mudanças envolvendo os automóveis e o automobilismo.
“É preciso olhar longe para pensar no futuro do esporte motor. Os fãs querem carros potentes, que exijam habilidade dos pilotos e não sejam fáceis de conduzir. Por outro lado, os sistemas de propulsão alternativos são uma realidade e podem ser uma escolha das montadoras. Procuramos ser corajosos e inventivos”, explica o ex-piloto de Ferrari e McLaren no Mundial de F-1.
Mais do que uma forma de tirar os empregos dos mecânicos ou diminuir sua importância, os robôs foram pensados para solucionar o principal obstáculo do uso do hidrogênio: os riscos envolvendo o elemento químico. A ideia é permitir que o mesmo equipamento faça a troca do pacote de baterias durante os pit-stops de forma segura.
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