Emoção e equilíbrio na segunda do Turismo Nacional em Cascavel
Quase 70 carros em ação e 11 vencedores diferentes em 12 possíveis no fim de semana. A segunda etapa do Turismo Nacional, em Cascavel, manteve a receita de uma das mais espetaculares categorias do automobilismo brasileiro. Neste ano, com os pneus aro 15 semislick, que baixaram os tempos de volta, mas não interferiram no equilíbrio. A pista que marcou o início da trajetória da categoria, em 2017, recebeu disputas espetaculares, com direito a three wide na Curva do Bacião, os inevitáveis toques e as escapadas na poeira. E mostrou que briga pelos títulos será acirrada até o fim da temporada.
Na Super, o paulista Rafa Lopes e o Chevrolet Onix #54 conquistaram a pole e venceram a primeira corrida, no sábado. Na segunda prova (já no domingo), com as inversões de posição no grid, foi a vez do gaúcho Luiz Carlos Ribeiro (Toyota Etios #44/Ourocar). Ele levou a melhor numa luta que envolveu também o mineiro Gustavo Mascarenhas (Fiat Uno #87/Curvel) e o outro Etios de Peter Ferter.
Na terceira largada, o também mineiro Wanderson Freitas (VW Gol #77/Contagem Motor Peças) chegou a cair de terceiro para quinto na largada. Mas se recuperou para incomodar o Onix #461 de Fabiano Cardoso (que corre em dupla com Thiago Tambasco), até que o gaúcho fosse forçado a abandonar. Vitória de Wanderson, seguido por Ferter e por Juninho Berlanda (Fiat Mobi #17).
Na última largada do fim de semana na classe principal, dois dos candidatos à vitória se encontraram na pista na primeira freada para a curva que antecede a reta dos boxes. O incidente entre Ribeiro e Gustavo Magnabosco (VW Gol #63) envolveu outros carros com a poeira jogada na pista e exigiu a entrada do safety car. Rafa Barranco (VW Gol #8), que saiu em primeiro, conseguiu resistir à aproximação de Richard Heidrich (Fiat Mobi #16) e Mascarenhas para comemorar na bandeirada.
A e B
Corridas ainda mais movimentadas no grid das classes A e B (44 carros ao todo). Na primeira delas, melhor para o catarinense Alexandre Bastos (Ford Ka #116) na A, à frente do experiente paranaense Nilton Rossoni (VW Gol #36). Juba Giarreta, piloto da Copa Shell HB20, foi o melhor na B.
Petter ‘Tubarão’ Gottschalk (VW Up #21/Paioli) cruzou à frente na segunda prova, mas acabou punido em 5 segundos pelos comissários e abriu caminho para a vitória de William Perillo (Onix #43) na A. Na B, vitória de Marcus Índio – mais um piloto da Shell HB20 que acelera em Cascavel no próximo fim de semana.
Gottschalk deu a volta por cima e levou a terceira, marcada por um forte acidente que envolveu Eduardo Baccarin, Rafael Colombari e Marcelo Andrade. Desta vez, Glauco Tavares (Fiat Mobi #139) venceu na B. Ele foi o único a repetir a dose na disputa seguinte, em que Guilherme Sirtoli (VW Gol #82) cruzou na frente pela A.
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