Equipes da F1 divulgam nota e criticam acordo entre FIA e Ferrari por irregularidade

A notícia de que FIA e Ferrari chegaram a um acordo confidencial envolvendo uma suposta irregularidade nos motores italianos no último Mundial de F1 não agradou aos adversários. Depois das primeiras manifestações contrárias, os sete times com outras unidades de potência divulgaram nota nesta quarta-feira em que demonstram preocupação.

“Estamos surpresos e chocados com o anúncio feito pela FIA, no último dia 28, da conclusão das investigações envolvendo a Ferrari. Um órgão regulador deve ter a responsabilidade de agir com os mais altos princípios de governança, integridade e transparência. Depois de meses de investigação, rejeitamos a solução do caso por meio de um acordo confidencial. Nosso compromisso é por um desfecho completo e público do caso, em nome dos fãs, dos participantes e dos investidores, para que o esporte trate a todos de forma igual”, diz o texto, assinado por Red Bull, Mercedes, Renault, Alphatauri, McLaren, Williams e Racing Point.

A suspeita foi levantada pela Red Bull na reta final da temporada. A Ferrari estaria se valendo de uma artimanha na medição do fluxo de combustível jogado em seus motores para consumir mais do que permite o regulamento. Como o dispositivo de medição não age de forma contínua, os intervalos entre uma análise e outra seriam aproveitados para jogar mais gasolina na câmara de combustão, obtendo maior rendimento.

O acordo entre FIA e Ferrari teria poupado a Scuderia de alguma punição desportiva ou administrativa, o que incomoda os demais times. Nos bastidores, comenta-se que a decisão foi tomada diante da classificação final do campeonato e como ‘prêmio’ pelo fato de o time de Maranello ter evidenciado uma falha no procedimento de fiscalização que será corrigida daqui em diante.

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