Escolha da Hyundai para o Rally da Finlândia volta a causar polêmica
Você conta com quatro duplas contratadas – todas com vitórias no WRC – uma quinta ainda ligada à marca e, para encarar a próxima etapa do Mundial, opta por uma sexta parceria. É exatamente o que acontece com o Hyundai World Rally Team em relação à prova da Finlândia, na primeira semana de agosto. O que voltou a criar polêmica e insatisfação interna.
Se Thierry Neuville/Nicholas Gilsoul e Andreas Mikkelsen/Anders Jäeger já tinham a presença confirmada no ‘Rally dos 1.000 saltos’, tanto Sebastien Loeb quanto o espanhol Dani Sordo (que vem de vitória na Sardenha) não disputariam originalmente a prova, o que trouxe esperanças para o neozelandês Hayden Paddon, fã declarado da veloz prova em torno de Jyvaskyla (soma um quarto e um quinto lugares como melhores resultados).
Pois o time sul-coreano sediado na Alemanha preferiu apostar em uma dupla sem experiência no i20WRC, embora com bons resultados no rally finlandês: os irlandeses Craig Breen/Paul Nagle – terminaram em segundo na edição 2016.
Paddon fez questão de expressar seu descontentamento nas redes sociais com muita ironia. “Hoje é 1º de abril?”, questionou, no Twitter, em relação à indicação de Breen. Mais tarde, indagado pelos fãs, não só manteve o que disse, como revelou não ter sido sequer consultado pela Hyundai. “Nós nos empenhamos para correr. Não tenho nada contra Craig, espero que ele consiga um ótimo resultado, mas me desaponta saber que não fomos sequer considerados”.
Não é a primeira mostra de incapacidade do time comandado pelo italiano Andrea Adamo para administrar o ambiente interno. Embora tenha contrato para disputar toda a temporada, Mikkelsen acabou substituído em cima da hora no Rally de Portugal por Loeb, sob a alegação de que a experiência do nove vezes campeão mundial seria fundamental para somar pontos no evento. O francês acabou abandonando e apenas Neuville pontuou para o Mundial de Construtores. A Hyundai lidera com 44 pontos de vantagem sobre a Toyota.
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