Estreia brasileira em dose tripla na F2. Pedro Piquet foi destaque

Saiu a F1, chegou a F2. Depois da última etapa da temporada, as equipes da categoria de acesso aproveitaram a presença em Abu Dhabi para, como de costume, dar início ao trabalho para o próximo ano. Ainda sem as rodas aro 18 que serão a principal novidade de 2020. Mas com a chance de ganhar intimidade com o equipamento, especialmente para quem chega agora ou ainda avalia uma eventual subida.

Entre os 21 pilotos em ação, o mais rápido, sem surpresas, foi um veterano. Próximo do acordo com a Sauber Junior by Charouz, o suíço Louis Deletraz registrou 1min50s543, superando o rookie Marcus Armstrong (ART), vindo da F3 FIA. Outro novato que andou bem foi Christian Lundgaard (ART), que estreou na etapa do fim de semana, pela Trident.

Os três brasileiros nos testes percorreram os primeiros quilômetros no Dallara-Mecachrome da categoria, com objetivos e perspectivas distintas. Pedro Piquet (Sauber Junior by Charouz) foi o melhor deles, em 11º (1min51s685). O filho de Nelson negocia com o time da República Checa e são grandes as chances de disputar o próximo campeonato.

Vindo de um ano de aprendizado na F3, Felipe Drugovich foi o 17º com o carro da MP Motorsport. O paranaense encara a oportunidade como uma forma de ‘conhecer o terreno’, sem necessariamente considerar a mudança. “Estou muito feliz com esta oportunidade, é uma experiência incrível testar um carro da Fórmula 2. O objetivo nestes três dias passa a ser unicamente conhecer o carro, me adaptar a ele e à sua potência e melhorar minha guiada”.

Já o último campeão brasileiro de F-3 Guilherme Samaia anda com o monoposto da Campos Racing e, nesta quinta, ficou com a última marca, a 2s997 do tempo de Deletraz. Os três voltam a treinar na sexta e no sábado.

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