Euroformula Open inicia temporada com Billy Monger, brasileiros e filho de Doohan

Se o GT Open se tornou uma alternativa competitiva e válida no cenário europeu para times e pilotos de grã-turismo, a competição de monopostos que integra o pacote organizado pelo ex-piloto espanhol Jesus Pareja não fica por menos. A Euroformula Open tem mantido grids consistentes, reúne times tradicionais e este ano traz, como novidade, a abertura a outros propulsores além dos Toyota preparados pela Piedrafita Sport que eram a base do campeonato. Mercedes/HWA e Volkswagen também passam a equipar os Dallara, com um trabalho de equalização técnica para manter o equilíbrio.

Num ano de grandes mexidas no cenário internacional dos monopostos – surgimento da nova F-3, em lugar da GP3; da Fórmula Regional Europa como mais uma opção e da tentativa da Renault de revitalizar seu campeonato com os chassis Tatuus –, havia o temor de que a competição vencida ano passado pelo paranaense Felipe Drugovich perdesse o apelo. Longe de ser o caso. Mais do que isso, a categoria se transformou na atração principal do tradicional GP de Pau, disputado nas ruas da cidade francesa.

No fim de semana, Paul Ricard abre a temporada com a disputa de uma Winter Series e muitos motivos de interesse. Um deles é a presença de Billy Monger, o inglês que perdeu as duas pernas em um acidente gravíssimo na F-4 britânica em 2017 e mostrou garra e superação para voltar aos monopostos. Depois conquistar uma pole e quatro pódios na F-3 inglesa ano passado, pela Carlin, ele terá seu primeiro contato com o Dallara F-318 VW do time, com a expectativa de disputar toda a temporada.

Uma certeza que tem Jack Doohan, filho do astro da motovelocidade, que preferiu apostar nas quatro rodas. Com 16 anos e o quinto lugar no Inglês da F-4, além de participar de etapas dos campeonatos alemão e italiano, ele passa a integrar o Junior Team da Red Bull (muito provavelmente com a Carlin). A Teo Martín Motorsport amplia para três o número de carros e terá em um deles Guilherme Samaia, que correu ano passado pela italiana RP. Já Christian Hahn defenderá a escuderia de Trevor Carlin em seu segundo ano no campeonato.

Com a chegada das inglesas Double R (ex-Raikkönen Robertson) e CF e da grega D.Tsimpris, a expectativa é de uma média de 16 a 20 carros por etapa, número bastante interessante para os tempos atuais. E um dos atrativos para o fã é o fato de que todas as provas são transmitidas gratuitamente pela internet, com nada menos que oito palcos da F-1 no calendário – além de Paul Ricard; Hockenheim, Spa-Francorchamps, Hungaroring, Red Bull Ring, Silverstone, Barcelona e Monza.

Os cinco carros da Carlin, já em Paul Ricard
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