F-1 cria taxa milionária para entrada de novas equipes

O grid do Mundial de F-1 encolheu ao longo dos últimos anos até, em 2015, se estabilizar nos atuais carros. O que, para o presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Jean Todt, é pouco. O ex-dirigente da Ferrari acredita que há espaço para pelo menos duas novas equipes, especialmente com o novo pacote técnico e o teto de gastos. A Liberty Media e os atuais times, no entanto, pensam diferente.

Um dos pontos acordados no novo Pacto da Concórdia, que estabelece as regras comerciais da categoria a partir do ano que vem, é a exigência de pagamento de uma taxa de US$ 200 milhões para que a inscrição de uma nova equipe seja aceita. O que não é uma prática inédita. O valor, no entanto, é superior ao previsto para o orçamento anual de cada time (US$ 175 milhões no primeiro ano), e seria rateado entre as 10 escuderias e a Liberty.

Diretor de Motorsport da Liberty, Ross Brawn argumenta que a medida é uma forma de se proteger de projetos sem consistência financeira – o último exemplo foi o da USF1. Ele diz que, com o sistema de distribuição de lucros previsto, “o valor seria facilmente recuperável”.

Nos últimos meses, algumas iniciativas surgiram, ainda sem avanços. Casos do Panthera Team Asia e da MIM Campos. Além disso, são fortes os rumores de que Dmitry Mazepin, pai de Nikita (piloto da F2), planeja levar sua Hitech Racing para a categoria principal.

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