F1 adia Bahrein e Vietnã e quer começar campeonato em maio
Passada a tensa e longa negociação para finalmente cancelar o GP da Austrália, a F1 pôde se concentrar no futuro do restante do calendário. Novas reuniões entre a Liberty Media, a FIA, as equipes e os promotores levaram à confirmação do cancelamento dos GPs do Bahrein e do Vietnã. Diante da incerteza envolvendo o futuro da pandemia de Covid-19, o objetivo inicial é abrir a temporada no final de maio, ainda em local indefinido. O que dependerá das condições globais de saúde e eventuais restrições a eventos com aglomeração de público.
O grande desafio nos próximos dias será conseguir montar uma logística rápida o suficiente para os vários cenários possíveis. Uma das hipóteses consideradas é a de antecipar o GP do Azerbaijão – a ex-república russa apresenta baixa incidência do Coronavírus.
“A situação global em relação ao Covid-19 é fluida e muito difícil de prever, por isso é necessário tempo para avaliar a situação e tomar as decisões corretas. Agimos com a FIA e os promotores dos eventos para garantir a segurança de todos os envolvidos na F1 e os fãs. O GP do Bahrein é uma prova emocionante e queremos que esteja no calendário. Do mesmo modo a corrida inaugural no Vietnã, que levará o espetáculo da F1 a uma das mais sensacionais cidades do mundo”, explica o CEO da categoria Chase Carey.
No curto prazo, há aspectos que justificam a decisão, de modo a dar tempo também às equipes. Com a confirmação de que um de seus funcionários em Melbourne foi infectado pelo Coronavírus, a McLaren foi obrigada a manter um grupo de 14 pessoas em quarentena no hotel da cidade australiana por duas semanas.
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