F1 congela motores a partir de 2022 e mantém estudos sobre corrida classificatória
Uma vitória de Red Bull e Ferrari. Assim pode ser definida a principal decisão na reunião da comissão de F1 da FIA desta quinta-feira (11). A entidade máxima do automobilismo; a Liberty Media e as equipes aprovaram o congelamento das especificações dos motores a partir da temporada 2022. Para o Touro Vermelho, a condição necessária para seguir com as unidades de potência da Honda de forma privada. Para a Scuderia, a chance de mudar radicalmente seu propulsor antes da mudança, como planeja.
Pelo que foi decidido, os fabricantes (Mercedes, Renault, Ferrari e Honda) não poderão desenvolver evoluções, o que hoje é feito por meio de um sistema de tokens (pontos). Também não será possível alterar a arquitetura e o posicionamento de componentes – turbinas e periféricos, por exemplo.
Deste modo, a Red Bull pode assumir a operação da Honda sem custos extras, e sem precisar de um setor de R&D para buscar aprimoramentos. As atuais unidades de potência serão usadas até 2024. No seguinte, está prevista a adoção de novos motores, com combustível sustentável, ‘potente e capaz de emocionar’, como diz o texto.
Em outro assunto discutido, as três partes envolvidas concordaram em avaliar, até o começo da temporada, a ideia de definir os grids com provas classificatórias aos sábados. Além disso, a Pirelli conseguiu a ampliação, de 25 para 30 dias, dos testes com os pneus aro 18, que estreiam em 2022.
Portugal
A reunião virtual também confirmou o que se especula nos bastidores: a data de 2 de maio, em aberto no calendário, está destinada ao GP de Portugal. Falta ainda, no entanto, a assinatura de novo contrato com o circuito de Portimão e os promotores locais.
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