Felipe Drugovich faz balanço positivo de seu primeiro teste na Indy
Cartão de visitas mostrado por Felipe Drugovich em seu primeiro contato com um carro da Fórmula Indy. Nesta segunda-feira (30), o campeão da F-2 em 2022 comandou um dos Dallara Honda da Chip Ganassi Racing no Barber Motorsports Park (Alabama).
O paranaense completou 129 voltas, a mais rápida delas em 1min07s631, três décimos de segundo abaixo da marca estabelecida pelo tricampeão Alex Palou com o mesmo equipamento. Para Drugovich, não só o carro era uma novidade total, como também o traçado que integra o calendário da categoria norte-americana.
“Foi um dia muito bom, muito proveitoso para conhecer o carro, a pista e a equipe. O carro da Fórmula Indy é bem diferente de tudo o que eu já havia guiado. Gostei muito, aproveitei bastante, mostrei o que eu sei fazer, fiz voltas constantes e rápidas. Estou feliz pela oportunidade que tive, foi muito bom em todos os sentidos. E foi bom para a equipe também, pois mesmo sendo um teste de piloto, eles utilizaram muita coisa para o desenvolvimento do carro”, destacou o piloto de Maringá.
Sem garantias
O bom desempenho, no entanto, não é sinônimo de vaga na Indy em 2025. O time de Chip Ganassi reduzirá de cinco para três carros sua participação na próxima temporada, com Palou, Scott Dixon e Kyffin Simpson confirmados. A Meyer Shank Racing, que passa a ter parceria técnica com a equipe campeã, também anunciou sua dupla.
Por outro lado, Drugovich mostra que pode ser uma opção interessante, com alguns cockpits ainda disponíveis – a Prema ainda não anunciou um dos nomes para seu ano de estreia e a Dale Coyne tem seus dois carros sem pilotos confirmados. Vontade de atravessar o Atlântico para ser parte do grid não falta: “a categoria é muito profissional e eu ficaria muito feliz em poder participar dela no futuro”.
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