Ferrari F1-75: aposta na inovação para voltar à ponta

Uma quinta-feira especial no Mundial de F-1. Afinal, a apresentação de um novo carro da Ferrari nunca é um evento qualquer. Especialmente quando a casa de Maranello busca retomar os tempos não tão distantes de vitórias e títulos. Inovação é a palavra para a F1-75. Que traz inclusive uma decoração diferente, próxima da usada nos anos 1990, com as asas em preto. Além de um tom de vermelho mais escuro e fosco.

“Essa é uma Ferrari que posso definir corajosa, já que procuramos interpretar as novas regras com a mente aberta. Estou pessoalmente emocionado e orgulhoso do trabalho realizado. Agora é hora de enfrentarmos os adversários”, resumiu o team principal Mattia Binotto. O italiano comandou a apresentação virtual gravada, sem a presença de público, e ao lado apenas de Charles Leclerc e Carlos Sainz. Encerrada com uma fala do CEO John Elkann.

A F1-75 chama a atenção pelo bico fino, com a extremidade pontiaguda. A parte inferior é bastante recortada para favorecer a passagem do ar – o novo regulamento traz de volta o efeito-solo, que ajuda a garantir maior downforce.

Ao contrário do que se esperava, a suspensão dianteira usa o esquema Push-rod, mais convencional e de acerto mais fácil. O time de projetistas e engenheiros não considerou suficientes as vantagens aerodinâmicas trazidas pelo pull-rod.

A entrada de ar do motor e dos componentes híbridos mantém a forma triangular com as aletas em formato de U. A carenagem é reduzida ao mínimo para permitir uma barbatana maior. As laterais trazem entradas de ar mínimas e o mesmo recurso das brânquias de tubarão para refrigeração visto na Aston Martin. Elas não são tão curtas e estreitas quanto as de Williams e McLaren. O asssoalho, ao que tudo indica, não é o definitivo.

Motor

Apesar de ter mostrado vários detalhes do F1-75, a Scuderia evitou revelar a parte traseira do carro. Binotto destacou o trabalho feito para evoluir o motor V6 turbo e os componentes híbridos – as especificações serão congeladas até 2025. Já no ano passado a unidade de potência de Maranello deu sinais de recuperação depois da queda de rendimento de 2020.

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