Force India muda de nome já em Spa: agora é Racing Point Force India
O primeiro passo foi a mudança do nome do time nas contas das redes sociais. Saiu o Sahara, o grupo do empresário Subrata Roy, perseguido pelas autoridades indianas por crimes fiscais e, por enquanto, resta apenas o Force India. Mas mesmo ele pode desaparecer, a exemplo da decoração dos caminhões e da estrutura de convivência – adesivos e marcas alusivas à antiga propriedade desapareceram, permanecendo apenas as que devem seguir como parceiras da escuderia sob nova direção (preste atenção no fundo da imagem da entrevista de Esteban Ocon). E já houve mudanças no organograma: o veterano team principal Robert Fernley, considerado o braço-direito de Vijay Mallya na pista, deixou a função e será substituído pelo diretor-técnico Ottmar Szafnauer.
A essa altura, parece apenas uma questão jurídica e de acerto com a Liberty Media, mas as informações vindas do palco do GP da Bélgica de F-1 dão conta de que já nesse fim de semana a equipe que nasceu como Jordan, transformou-se em Spyker, Midland e Force India, ganhará seu quinto nome diferente. O jornalista alemão Dieter Rencken, no site Racefans, confirmou que a denominação escolhida é Racing Point Force India.
Com essa situação, o time perde a pontuação conquistada por Sergio Pérez e Ocon, assim como a respectiva premiação entre os construtores, o que convenceria os demais times a aceitar a mudança – eles dividiriam a parte do bolo, com a nova estrutura ficando apenas com o equivalente ao que conseguir nessa reta final de temporada. Por outro lado, o pai do piloto russo Nikita Mazepin, CEO do grupo Uralchem, ainda tenta reverter na Justiça britânica a operação que repassou o comando da Force India ao consórcio liderado por Lawrence Stroll, argumentando que sua proposta sequer foi ouvida, embora pudesse ser ainda mais favorável para o futuro do time de Silverstone. Aguardemos os próximos capítulos…