Fórmula 1: Prost rebate família Perez

As declarações do pai de Sergio Perez correram por toda a internet no passado mês de maio,
quando o mexicano afirmou que a luta entre seu filho e Max Verstappen podia ser comparada
ao confronto entre Ayrton Senna e Alain Prost nas temporadas épicas de 1988 e 1989, quando
eram ambos pilotos titulares na todo-poderosa McLaren-Honda. É certo que a Red Bull
também é dominante em 2023, mas a comparação termina aí. Prost veio agora rebater o pai
de Perez – e o próprio Verstappen já veio fazer o mesmo, “seguindo” a sugestão de Prost! Veja
como, em seguida.

Apostas: Verstappen é ultra-favorito

Os resultados não mentem. Verstappen era totalmente favorito considerando tudo o que
conseguiu na Fórmula 1 desde sua estreia em 2015. E se ao fim das primeiras quatro provas
ainda havia a expectativa de que Perez pudesse tentar fazer como Rosberg em 2016, o fato é
que a sucessão de erros e maus resultados deixou o mexicano… ameaçado por Alonso na luta
pelo vice-campeonato!

Enquanto isso, todas as casas de apostas, como a novibet.com, estão pagando um prêmio bem
baixo por apostas em Verstappen, tanto para vitórias em corridas como na perspectiva de ele
virar tricampeão.

Prost destaca importância da luta psicológica

O tetracampeão francês escreve regulamente para o jornal L’ Équipe, de seu pais, e em uma
coluna ele respondeu à letra a Antonio Perez Garibay. Prost falou que Perez devia investir mais
no jogo psicológico para causar insegurança em Verstappen e levá-lo a duvidar de si mesmo ou
a cometer erros, e acrescentou que as declarações de Antonio foram inúteis e
contraproducentes. Na verdade, Perez não tem mostrado estar a conseguir lidar com o fato de
ser, simplesmente, mais lento que seu colega bicampeão.

Pelo contrário; o que temos visto é que Verstappen é um dos caras psicologicamente mais
sólidos de sempre na Fórmula 1. Sempre seguro de si, sempre super confiante, e mesmo nos
raros momentos em que erra sabe sempre porquê e rapidamente volta à melhor forma. E vem
arrasando psicologicamente seus colegas de equipe.

No último golpe, Verstappen declarou que, sem ele, os resultados da Red Bull seriam bem
diferentes
em 2023. E isso é completamente tirado do “livro” de Prost: ele valoriza sua posição
e lembra, perante a equipe, que se em seu lugar estivesse um piloto tão rápido como Perez,
talvez a Red Bull nem estivesse liderando o campeonato…

Outras lutas entre colegas de equipe

Quando uma equipe tem um carro dominante, a luta pelo título pode ser aberta se existir
equilíbrio suficiente entre ambos os pilotos. Os exemplos históricos mostram que isso nem é
tão raro como se possa pensar.

Nos últimos 40 anos, os exemplos evidentes são:
 Piquet e Mansell (Williams-Honda 1986), mas acompanhados por Prost, que venceria;
 Senna e Prost (McLaren-Honda 1988-89)
 Alonso e Hamilton (McLaren-Mercedes 2007), mas acompanhados por Raikkonen, que
venceria;
 Vettel e Webber (Red Bull-Renault 2010), mas acompanhados por Alonso e Hamilton;
 Hamilton e Rosberg (Mercedes 2014-16).

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