Fórmula Regional: mais um caminho para avançar na Europa

Tudo começou com o anúncio da FIA de que a GP3 se tornaria, a partir deste ano, a nova Fórmula 3. A entidade máxima do automobilismo revelou o desejo do surgimento de versões regionais da categoria, com equipamento mais simples, como passo intermediário da F-4, hoje um conceito global com campeonatos em vários países.

Se Ásia e Estados Unidos foram os primeiros a se mexer e abraçar o conceito, agora é a vez da Europa, com mais uma opção ao lado da Euroformula Open (que mantém os chassis Dallara mas abre espaço para novas motorizações) e o European Masters, novo nome do que era o Europeu de F-3 em parceria com o DTM, pelo qual passaram Lewis Hamilton, Sebastian Vettel, Max Verstappen e Pierre Gasly, para citar alguns exemplos.

Até mesmo para não criar confusão com a ‘irmã maior’, a F-3 do velho continente terá o nome oficial de F-Regional Europa. Mas o pacote é o mesmo adotado na série asiática, que também tem organização italiana: chassi Tatuus F3 T-318 e motores Alfa Romeo/Autotecnica com cerca de 270cv – mais, portanto, que a F-3 ‘anterior’. Diferença apenas nos pneus, Pirelli, na série do Velho Continente.

Seis equipes já confirmaram participação no novo campeonato – Prema, KIC/Koiranen, Mas du Clos, DR by RP Motorsport, Technorace e US Racing. A primeira já tem entre os nomes confirmados o de Enzo Fittipaldi, irmão mais novo de Pietro e atual campeão italiano de F-4. Já a última, parceria entre Gerd Ungar (ex-diretor de competições da AMG) e Ralf Schumacher, terá como um dos pilotos David Schumacher, primo de Mick. Ele testou o carro no fim de dezembro em Montmeló.

Com oito etapas, cinco delas em circuitos da F-1 (Paul Ricard, Hungaroring, Red Bull Ring, Barcelona e Monza), aos quais se juntam Imola, Vallelunga e Mugello, a expectativa da organização é por um grid inicial entre 14 e 18 carros.

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