Honda confirma apostas japonesas para o circo

Há 10 temporadas o Japão não tem representante no grid do Mundial de Fórmula 1 – período que coincidiu em boa parte com a ausência da Honda da categoria. Com a volta, em 2015, também teve início um discreto esforço para tentar dar continuidade à tradição de Satoru (e o filho Kazuki) Nakajima, Aguri Suzuki e Takuma Sato. Por enquanto, a combinação entre a falta de resultados expressivos e o número restrito de vagas no grid não gerou oportunidades, mas a montadora mantém suas apostas. Especialmente confiando na possibilidade de, a médio prazo, emplacar um de seus pilotos na Toro Rosso, que seria o caminho mais lógico.

O Salão do Automóvel de Tóquio serviu de palco para a confirmação dos programas esportivos da Honda na temporada, bem como dos nomes que representarão a casa das “asas da liberdade”. A dupla que estava na F-2 em 2018 (Nirei Fukuzumi e Tadasuke Makino), como previsto, retorna ao Japão para a dobradinha Super Fórmula/Super GT. E quem tenta brigar pelos pontos na Superlicença que permitiriam o salto é Nobuharu Matsushita, que ganha uma segunda chance, agora na Carlin.

A principal novidade é a confirmação dos dois nomes que saltam direto da F-4 nipônica para a nova F-3 FIA (que substitui a GP3): o campeão Yuki Tsunoda defenderá a suíça Jenzer, enquanto Teppei Nattori correrá pela Carlin.

No cenário doméstico, destaque para a permanência de Jenson Button no Super GT ao lado de Naoki Yamamoto, para buscar o bicampeonato a bordo do Honda NSX do Team Kunimitsu. E para a chegada do vice-campeão europeu de F-3 (e protegido da Red Bull) Dan Ticktum à Super Fórmula, pelo Team Mugen.

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