IMSA e WEC anunciam regulamento conjunto para 2022. Vem aí os LMDh

LMDh. De Le Mans, Daytona e híbrido. Esse é o nome da nova geração de máquinas que, a partir de setembro de 2021, permitirá aos fabricantes e times interessados o que até agora é inviável. Será possível disputar a IMSA Weathertech Series e o Mundial de Endurance (FIA WEC) com o mesmo equipamento.

Por meio de um sistema de equivalência técnica, os LMDh e os hypercars competirão em condições de igualdade no Mundial. A base dos novos carros é semelhante à dos atuais DPi: chassis Oreca, Ligier, Dallara e Multimatic; motorização a combustão e a presença de um KERS que atuará junto ao eixo traseiro. As formas da carroceria poderão ser modificadas para trazer identificação com as fábricas envolvidas.

O anúncio oficial foi feito em Daytona, com a participação do CEO do WEC, Gerard Neveu, e do novo presidente da IMSA, John Doonan. Ambos destacaram a perspectiva de reforçar as duas competições, aumentando o nível técnico e abrindo caminho até mesmo para que Daytona volte a integrar o calendário do Mundial.

Com a equivalência técnica, os hypercars também poderão brigar pelo título na IMSA – algo especialmente atraente para a Scuderia Cameron Glickenhaus, que prepara sua máquina para o WEC. Peugeot, Aston Martin e Toyota também teriam a chance de ampliar seus programas de competição.

“O grande vencedor de hoje é o esporte, abrindo uma perspectiva sensacional para os fãs da endurance pelo mundo”, destacou Neveu.

Interesse

Entre as marcas que estudam a nova regulamentação para voltar a contar com programas na categoria principal estão a Ford e a BMW. IMSA e ACO, ao que tudo indica, conseguiram vencer a resistência inicial de Mazda e Cadillac, que consideravam desnecessária a equivalência técnica.

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