Leclerc lidera sexta-feira diferente na F-1 em Austin

Charles Leclerc (Ferrari) foi o mais rápido da sexta-feira de treinos livres para o GP dos Estados Unidos, 20ª etapa do Mundial de Fórmula 1, no COTA. A marca de 1min36s810, no entanto, não é um indicativo da condição das equipe em relação à concorrência. Foi registrada no FP2 quando o monegasco, que não andou no FP1, teve meia hora para andar com os pneus deste ano, assim como Valtteri Bottas (Alfa Romeo) e Daniel Ricciardo (McLaren).

Os outros 17 carros fizeram toda a hora e meia da sessão com os protótipos dos compostos mais duros da Pirelli para 2023 – um teste previsto para Suzuka, mas adiado para o COTA devido à chuva. Mais rápido com os novos pneus, Carlos Sainz não foi além de 1min38s232.

O espanhol dominou o FP1 com a volta em 1min36s857, dois décimos de segundo mais rápido que o bicampeão antecipado Max Verstappen (Red Bull). Terceiro, Lewis Hamilton mostrou um potencial interessante da Mercedes para o traçado de Austin, com Lance Stroll (Aston Martin) a seguir.

Estreias

A sessão inicial contou com cinco pilotos (quatro deles estreantes em um fim de semana de GP) nos lugares dos titulares, como prevê o regulamento. E justamente o mais experiente deles deu vexame, após completar apenas quatro voltas cronometradas. Antonio Giovinazzi, com Haas, perdeu o controle do carro na sequência de curvas rápidas e bateu na barreira flexível de proteção. Danificou a embreagem ao tentar sair do ponto em que estava e viu seu treino terminar ali. Nada bom para quem ainda considera a possibilidade de defender o time norte-americano.

Único a andar com os pneus macios, Robert Shwartzman (Ferrari) foi o melhor dos novatos, com 1min38s951, em 16º. Em seguida vieram Alex Palou (McLaren), Theo Pourchaire (Alfa Romeo) e Logan Sargeant (Williams).

FIA anuncia mudanças

Diante dos acontecimentos do GP do Japão, quando Pierre Gasly (AlphaTauri) se deparou com veículos de resgate dentro do circuito para a retirada da Ferrari de Sainz, a FIA confirmou mudanças nos procedimentos. Após uma revisão dos incidentes com a participação de Gasly e de George Russell, presidente da GPDA, associação dos pilotos, foi anunciada a adoção de um delta de velocidade variável a ser cumprido de acordo com a situação na pista (uma zona de acidente, por exemplo).

A entrada de carros de serviço será informada pela direção de prova aos times, para que repassem a seus pilotos. E estudos serão feitos com a Pirelli para definir possíveis mudanças nos pneus para chuva forte (wet).

A federação alegou que os procedimentos em Suzuka foram cumpridos adequadamente, mas reconheceu que ignorou o fato de que Gasly fez um pitstop e, por isso, se descolou do restante do pelotão, atravessando o ponto em que o carro de Sainz estava bem depois.

Além disso, os três últimos GPs terão como diretor de prova o alemão Niels Wittich, sem rodízio. No Japão, o português Eduardo Freitas exercia a função. A decisão é vista como um sinal de que ele não mais atuará na F-1. Voltaria a se concentrar no Mundial de Endurance (WEC), em que faz um trabalho elogiado.

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