Liberty Media injeta US$ 1,5 bi na F1 para encarar período de crise

A Fórmula 1 é um negócio, especialmente para quem detém seus direitos: a Liberty Media Corporation. A gigante norte-americana do entretenimento resolveu atuar para tranquilizar um ambiente ainda incerto, à espera de todos os efeitos da crise com a pandemia do coronavírus. E injetou US$ 1,5 bilhão (cerca de R$ 8,5 bi) no Formula One Group.

O dinheiro foi realocado de outra empresa do grupo, a Sirius XM (rádio via satélite). Do total, US$ 750 milhões são um empréstimo contraído, com juros anuais de 5,75%. Outros US$ 207 milhões foram repassados das reservas da Sirius, que também cedeu, por empréstimo, parte de sua margem operacional.

CEO do grupo, Greg Maffei explicou a decisão e procurou tranquilizar os acionistas (o papel da F1 na Nasdaq norte-americana despencou 60% desde o começo do ano. “O Formula One Group tem agora uma posição fortalecida que nos permite apoiar e aprimorar o negócio da F1, além de ser oportunistas durante esses tempos difíceis. Também é uma resposta aos acionistas, para criar condições de maior foco”.

Franz Tost, team principal da Alpha Tauri, estimou em US$ 2 milhões o prejuízo provocado para o time a cada GP não disputado. O montante é certamente maior nos times obrigados a desenvolver todo o seu pacote técnico. Ainda não há sinalizações sobre algum pacote de resgate às escuderias, o que foi feito pela Dorna e seus controladores na MotoGP. Trata-se, no entanto, de uma das possibilidades em estudos. Segundo analistas econômicos, o crédito de US$ 1,5 bi permitiria à F1 passar sem grandes impactos mesmo por uma temporada sem corridas.

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