Macau tem emoção também entre os GTs e na decisão do WTCR
As máquinas da Fórmula 3 são consideradas as principais estrelas do GP de Macau, nas ruas do Circuito da Guia, mas duas disputas com as rodas cobertas que também integram a programação do tradicional evento prometem emoção de sobra. Pelo terceiro ano consecutivo a cidade que foi enclave português e hoje é território chinês recebe a Copa do Mundo FIA GT3, único confronto do gênero no calendário, com representação das principais marcas envolvidas com a categoria e a disputa não por duplas ou trios, mas por pilotos correndo individualmente.
Talvez pelo ocorrido no ano passado – um engarrafamento nos Esses da Maternidade levou à interrupção da prova já nas primeiras voltas, envolvendo inclusive Lucas di Grassi – o grid para este ano encolheu, com 15 máquinas. O nível de pilotos e equipes, no entanto, é de primeira. Você já leu em matéria anterior que Augusto Farfus foi o escolhido para defender a BMW na prova, com uma M6 GT3 – é o único brasileiro em ação na edição deste ano. Recordista de vitórias no GP, o italiano Edoardo Mortara comanda uma das Mercedes AMG GT3 do time Gruppe M. Seu companheiro de equipe é o compatriota Raffaele Marciello, ex-piloto da FDA (Ferrari) e campeão geral do Blancpain GT Series. Oliver Jarvis acelera uma Nissan GT-R da KCMG, enquanto outro vencedor de Le Mans, o neozelandês Earl Bamber, é uma das apostas da Porsche, ao lado do belga Laurens Vanthoor e do francês Mathieu Jaminet. Dries, o irmão menor da família Vanthoor, comanda uma Audi R8 LMS, assim como o holandês Robin Frinjs e o alemão Christopher Haase.
Macau também marcará a consagração do primeiro campeão da Copa do Mundo de Turismo (WTCR). Com 31 inscritos e pouco espaço, é de se esperar muitos pedaços de carenagem pelo caminho ao longo dos 6.120m. Com 87 pontos em disputa nas três corridas do fim de semana, teoricamente até o quinto lugar, Jean-Karl Vernay (Audi), com 216 pontos, tem chance. A liderança é do veterano italiano Gabriele Tarquini (Hyundai I20 BRC), com 291, seguido pelo também experiente francês Yvan Muller (Hyundai I20 YMR), com 232 e pelo sueco Thed Bjork (Hyundai I20 YMR), último campeão do WTCC, com 238.
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