McLaren é a primeira a assinar novo Pacto da Concórdia
A adoção do novo regulamento técnico na F1 ficou para 2022, mas a categoria passará por uma mudança importante em outro aspecto no ano que vem: o comercial. Ao fim desta temporada se encerra o Pacto da Concórdia, acordo que determina a distribuição dos lucros gerados pelo Mundial. Nesta terça-feira, a McLaren foi a primeira a assinar os termos das novas regras, com validade até 2025.
O nome do documento é uma referência à praça em que está situada a sede da FIA, em Paris (Place de la Concorde). O texto é fruto de longas negociações entre a Liberty Media e as equipes. E traz mudanças no sistema atual de repartição do dinheiro, para favorecer os times menores, além de tornar a governança da F1 mais simples e transparente.
“Esse acordo tornará as equipes mais fortes no longo prazo”, destaca o CEO da McLaren F1 Zak Brown. Ele resume o objetivo do novo pacto e suas implicações. “Todos tiveram que abrir mão de algo em nome do benefício comum, que é uma F1 mais emocionante, competitiva e atraente para as futuras gerações. Um esporte mais equilibrado é melhor para todos, com a distribuição mais adequada dos recursos entre os times e um comando claro, deixando de lado interesses velados pelo bem do esporte”.
A expectativa é de que as demais equipes também confirmem nos próximos dias sua adesão. O novo Pacto da Concórdia trará condições para a chegada de novas escuderias ao circo, o que é esperado para 2022.