Mercedes leva a F1 de volta à pista em Silverstone
Foram exatos 102 dias desde o término dos testes em Barcelona. O circo chegou a seguir para Melbourne, mas os primeiros desdobramentos da pandemia de Covid-19 levaram ao cancelamento do GP da Austrália de F1. Desde então, o cenário era de expectativa pela retomada das atividades na pista. E do início do campeonato, agora previsto para 5 de julho, no Red Bull Ring (Áustria).
Nesta terça-feira a Mercedes deu fim ao jejum em Silverstone, como havia anunciado. Valtteri Bottas foi o primeiro a retomar a ação, a bordo do W09 de 2018, como prevê o regulamento. Quarta-feira será a vez do hexacampeão Lewis Hamilton. O objetivo é ‘tirar a ferrugem’ e, para o pessoal de retaguarda, se adaptar aos novos procedimentos de prevenção. O ‘novo normal’, como bem definiu a escuderia de Brackley. Também essa semana a Ferrari põe sua dupla – Sebastian Vettel e Charles Leclerc – em atividade na pista particular de Fiorano, ao lado da fábrica, em Maranello, com o SF71-H.

A necessidade de alinhar uma monoposto usada até a temporada de 2018 (o que permite quilometragem livre) acabou impedindo que algumas equipes pudessem fazer o mesmo. Por ter trocado a Honda pela Renault como fornecedora de motores em 2019, a McLaren não conta com um carro em condições de teste. Poderia apenas mandar à pista o atual MCL35, mas para apenas 50 quilômetros (o chamado ‘filming day’). Da mesma forma a Red Bull não dispõe mais do propulsor Renault de seu RB14. E, até agora, não cogitou usar a STR13 da ‘irmã’ Toro Rosso/AlphaTauri, já com a unidade de potência japonesa.
Siga o Racemotor no: