Morre Max Mosley, ex-presidente da FIA

Um personagem polêmico, mas de papel destacado nos rumos do automobilismo mundial ao longo de décadas. Ex-presidente da FIA (por três mandatos), Max Mosley morreu aos 81 anos. A informação foi confirmada pelo grande parceiro e incentivador Bernie Ecclestone. A influência do ex-homem forte da F-1 levou o britânico a comandar o esporte de 1993 a 2009. Período marcado pela evolução na segurança de carros e pistas depois dos acidentes fatais de Ayrton Senna e Roland Ratzenberger (Imola’1994). Mas também pelas medidas que levaram ao fim do Mundial de Esporte-Protótipos (Grupo C). Manobra para evitar que a categoria rivalizasse em popularidade e investimentos com o circo.

Filho do líder fascista Oswald Mosley, Max chegou a disputar a Fórmula 2 nos anos 1960. Em 1969, preferiu se transformar em dirigente. Ao lado de Alan Rees, Graham Coaker e Robin Herd, criou a March Engineering (um acrônimo dos sobrenomes do quarteto). Em poucos anos a empresa se transformou numa das principais fabricantes de carros de competição (F-1, Indy, F-2, F-3, F-3000 e protótipos) do mundo.

Advogado, Mosley também passou a trabalhar com Ecclestone na FOCA, a associação dos construtores da F-1 que profissionalizou a categoria nos anos 1980. De braço-direito de Bernie, se transformou no sucessor de Jean-Marie Balestre no comando da FIA.

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