Novo DTM avança com pilotos e equipes de respeito
As montadoras se foram, o regulamento Class One também, mas o DTM em sua nova versão se aproxima dos objetivos traçados por Gerhard Berger. O ex-piloto austríaco, presidente da organizadora ITR, quer manter a força do campeonato com as máquinas GT3 FIA e, para isso, depende de quantidade e qualidade. Três meses antes do início previsto da temporada 2021, ele já tem cinco marcas representadas e se aproxima do objetivo de 20 carros em ação.
Duas equipes tradicionais da competição seguem no novo formato e vão alinhar os Audi R8 LMS GT3: a Abt, com Mike Rockenfeller e Kelvin van der Linde; e a Rosberg, com Nico Müller e o estreante norte-americano Dev Gore. Longe do DTM desde 2019, a Mercedes será representada pela HTP Winward (com Lucas Auer e Phillip Ellis) e pela Haupt, que ainda não confirmou seus pilotos. À espera do novo M4 GT3, que chega em 2022, Rowe Racing e Walkenhorst contarão com o M6 – mas também aqui os nomes não foram anunciados.
A Red Bull resolveu apostar novamente no DTM para manter em ação Alex Albon (reserva na F-1) e Liam Lawson (F-2), além do experiente neozelandês Nick Cassidy. E se aliou a um dos principais times das provas de GT e Endurance, a AF Corse, de Amato Ferrari. Que colocará na pista duas Ferrari 488. Além disso a Rocket RJN, de Jenson Button, alinha duas McLaren 720S GT3. Nos bastidores fala-se ainda na presença de uma equipe com dois Porsche 911 GT3R e até mesmo do SCG004 da Scuderia Cameron Glickenhaus. O modelo não tem homologação FIA pelo número de exemplares produzidos, mas pode alinhar no Alemão de Turismo.
Pneus
Com a mudança nas máquinas, muda também o fornecedor de pneus. Sai a Hankook e entra a Michelin, que já fornece para várias séries com os carros GT3. Monza é o palco previsto para a abertura do campeonato, de 18 a 20 de junho.
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