Os pneus para o GP do Japão na F-1

Um dos templos sagrados da velocidade está de volta ao Mundial de F-1, com possibilidade de consagrar Max Verstappen bicampeão antecipado. Depois de três anos de ausência forçada devido à pandemia de Covid-19, Suzuka desafia novamente pilotos e equipes com seu traçado de 5.807m de curvas velozes, reacelerações constantes e forças G entre as maiores do calendário.

Uma combinação que, somada ao asfalto abrasivo, justifica a escolha da Pirelli para o GP do Japão 2022. A fabricante italiana optou pelos três compostos mais duros e resistentes em sua gama: C1 (duro), C2 (médio) e C3 (macio). O estresse sobre a borracha e as forças laterais em pontos como a Curva 130R são bastante elevados. A indicação é de pressões maiores que as usadas nas ruas de Singapura: 25 psi na dianteira e 23 na traseira.

As condições de Suzuka, aliás, fizeram a Pirelli aproveitar a oportunidade para testar protótipos dos pneus 2023 durante os treinos livres da sexta-feira. O FP2 terá 90 minutos (normalmente são 60), dedicados apenas a essa tarefa.

“Com o desenho em forma de oito, o número de curvas à esquerda e à direita é praticamente o mesmo. As cargas a que os pneus estão submetidas são as mais altas do ano e, com os carros mais pesados nessa temporada, o desafio é ainda maior”, destaca o diretor de Motorsport da Pirelli, Mario Isola.

Chuva

De acordo com a previsão meteorológica, é grande a chance de chuva ao longo do fim de semana, o que exigiria o uso dos pneus intermediários, de laterais verdes, e full wets (azuis) no circuito de propriedade da Honda. Na sexta-feira, a possibilidade chega a 96%. O sábado deve ter apenas uma garoa localizada. Para o domingo, 78% de probabilidade de pista molhada, sempre um fator nas visitas da F-1 ao Japão.

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