Perez comanda dobradinha da Red Bull na sexta-feira em Baku
Red Bull em primeiro e segundo na soma das duas sessões de treinos livres para o GP do Azerbaijão, nas ruas de Baku. Desta vez com Sergio Perez à frente. No segundo treino da sexta-feira (FP2), o mexicano, com a pista mais emborrachada, marcou 1min42s115 e superou Max Verstappen por 0s1.
O holandês disse ter feito mudanças no acerto do RB16B que não trouxeram os resultados esperados após ser o melhor no FP1. Como aconteceu em Mônaco, a Ferrari, e não a Mercedes, foi quem mais se aproximou dos carros do touro vermelho. Com Carlos Sainz em terceiro e Charles Leclerc em quarto – o monegasco tocou a barreira de proteção na Curva 15, danificando a asa dianteira.
Lewis Hamilton e Valtteri Bottas foram mais uma vez discretos, com bom ritmo especialmente nas simulações de corrida. No FP2, no entanto, ficaram distantes dos melhores tempos. O heptacampeão não foi além da P11, com 1min43s156, enquanto o finlandês apareceu numa incomum P16 (1min44s184). Hamilton resumiu o desempenho do time de forma não muito animadora. “Falta velocidade. Não conseguimos tirar mais tempo do carro. Todos no time vão coçar as cabeças e buscar na telemetria algum modo de melhorar”.
Asas suspeitas
Num traçado em que o perfeito conhecimento e a confiança fazem a diferença, Fernando Alonso colocou a Alpine na sexta posição, com Esteban Ocon também entre os 10 primeiros. Bom desempenho também das AlphaTauri, com Pierre Gasly em quinto e Yuki Tsunoda de volta à primeira metade do pelotão. Mais um bom resultado das Alfa Romeo, com Antonio Giovinazzi em sétimo. O time é um dos que estão sob suspeita de usar uma asa traseira capaz de se flexionar além do permitido pelo regulamento (Red Bull e Ferrari são os outros).
McLaren (Lando Norris em oitavo e Daniel Ricciardo em 13º) e Aston Martin (Lance Stroll e Sebastian Vettel em 14º e 15º) foram os destaques negativos da sexta-feira. Especialmente no caso dos carros de Woking, que têm conseguido aproveitar bem a força da unidade de potência Mercedes. O que, na teoria, deveria fazer diferença no longo trecho em reta de 2,2 km da pista do Azerbaijão, o maior do calendário.

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