Pierre Gasly pronto para retorno às origens no GP da Bélgica

Seat fitting, ou moldagem do assento. Uma imagem guardada com carinho pelos pilotos em 99% dos casos. No do francês Pierre Gasly, certamente não tanto. Afinal, ele foi obrigado a preparar um banco para a reestreia na Toro Rosso neste fim de semana, no GP da Bélgica de F-1. A partir de Spa, o campeão da F-2 em 2016 terá uma missão ingrata: evitar a degola do programa de pilotos da Red Bull, garantindo ao menos um posto no grid em 2020.

Chama a atenção o fato de que o melhor resultado do francês na F-1 ainda é o quarto lugar no Barein’2018, com o carro de Faenza. Resultado que mostrou como ele seria o substituto adequado para Daniel Ricciardo na Red Bull. Tanto mais que levava consigo um ano de experiência com o motor Honda, algo que Max Verstappen não tinha.

Especialmente nos treinos oficiais, a comparação foi impiedosa. Se seria exagerado pensar em resultados semelhantes aos do holandês, o sexto lugar na classificação de Pilotos, com apenas 63 pontos, é insuficiente para que a RBR brigue com a Ferrari pela vice-liderança. Atualmente, a diferença é de 29 pontos a favor do time de Maranello.

Companheiro

De volta à Toro Rosso, Gasly terá mais um osso duro de roer em termos de companheiro. O Daniil Kvyat ‘modelo 2019’ se mostra mais constante e levou o carro do time italiano ao pódio na Alemanha. Andar à frente do russo de forma constante será um ponto a favor do francês. Que, a curto prazo, não tem um rival direto pela vaga para o ano que vem. O único com alguma possibilidade é o mexicano Patricio O’Ward, mesmo assim sem a Superlicença. A menos que Helmut Marko decida apostar em um dos três primeiros na F-2, como fez com Albon.

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