Pirelli confirma compostos de pneus para a reta final do Mundial de F1
Com o calendário definitivo do Mundial de F1 fechado, a Pirelli revelou, nesta quarta-feira (9), os compostos de pneus escolhidos para as sete corridas que ainda não tinham a indicação feita. Para boa parte deles, prevalecem os dados das simulações, já que se trata de novidades (caso de Portimão) ou retornos após uma ausência longa – Nurburgring, Imola e Istambul.
A pandemia levou a fabricante a adotar um novo procedimento, em acordo com as equipes e a FIA. Em vez de dar, a cada piloto e time a possibilidade de selecionar o número de jogos de cada composto, os números são os mesmos para os 20 carros.
Em sua maioria, a escolha se concentrou na faixa intermediária (C2, C3 e C4), que será usada em Nurburgring, Imola e nas duas etapas em Sakhir, no Bahrein. A engenharia da Pirelli considerou que o uso do anel externo no traçado barenita (na corrida de 6 de dezembro) não traz exigências diferentes à borracha para justificar uma modificação.
No caso de Portimão, a indicação de C1, C2 e C3 é uma postura prudente, diante da incerteza envolvendo o asfalto. O traçado do Algarve, em Portugal, está passando atualmente pela troca total do piso. O mesmo trio foi selecionado para o retorno do circo à Turquia, pista tradicionalmente exigente com os pneus.
Pneus mais macios no encerramento da temporada, em Yas Marina (Abu Dhabi), um dos circuitos com maior volume de dados disponíveis devido aos testes. No caso de Imola, com a programação concentrada no sábado e no domingo e apenas um treino livre, serão 10, e não 13, os jogos à disposição para todo o GP.
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