Pirelli repete escolha de pneus para o GP da Espanha na F-1
O Circuito da Catalunha, em Montmeló, era nos últimos anos o mais conhecido de pilotos e equipes, por concentrar os treinos de pré-temporada da F-1. Neste ano, com a preparação feita em Sakhir (Bahrain), não houve chance de andar com as máquinas no regulamento atual, que limitou o downforce e alterou assoalho e difusor. Justamente por isso, a Pirelli preferiu a cautela ao escolher os compostos de pneus para o GP da Espanha. Na prova do próximo domingo (9), C1 (duro), C2 (médio) e C3 (macio) estarão à disposição dos times. Mesma seleção feita para 2020.
Se o asfalto não é dos mais abrasivos, as forças laterais em curvas como a 3 e 9 exigem bastante dos pneus, além das fortes frenagens ao fim do retão dos boxes. A fabricante italiana deixa em aberto a possibilidade de duas estratégias: com uma parada (macio/médio; macio/duro ou médio/duro) ou duas (macio/médio/médio ou médio/médio/macio).
A pista este ano ‘cresceu’ 20 metros (agora tem 4.675m) devido à mudança feita na curva 10 (La Caixa), para ajustá-la às necessidades da MotoGP. Além da área de escape mais ampla, ela favorece uma frenagem tardia, com uma trajetória mais larga. Com isso, as melhores voltas do fim de semana passarão a ser recordes na nova configuração.
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