Pódio para Guilherme Samaia na abertura da Euroformula Open
O dominador Felipe Drugovich pode ter ido embora em busca de novas vitórias e títulos (disputará a F-3 FIA), mas a presença brasileira nas primeiras posições prossegue na nova era da Euroformula Open. O campeonato disputado com os Dallara F317 agora acolhe também os motores HWA (Mercedes) e Spiess (Volkswagen) e uma equipe que se juntou ao pelotão na última hora confirmou sua força, vencendo as duas provas da primeira etapa, em Paul Ricard (França), com 21 carros no grid.
Trata-se do time alemão Motopark que, com o cancelamento da European Formula Masters, encontrou no campeonato um terreno para suas promessas. Duas delas: o neozelandês Liam Lawson e o japonês Yuki Tsunoda dominaram a corrida de sábado, mantendo as posições depois de superar o pole Lukas Dunner (Teo Martín), que completou o pódio. O trio se manteve próximo ao longo de toda a prova.
Nova qualificação na manhã deste domingo e a pole, desta vez, ficou com Lawson, seguido pelos companheiros de equipe Marino Sato e Tsunoda e por Guilherme Samaia, com outro carro da Teo Martín. Lawson acabou acertando Tsunoda logo após a largada, abrindo caminho para a vitória de Sato (nenhum parentesco com Takuma). O neozelandês ainda se recuperou para superar Samaia e cruzar a linha em segundo, mas acabou punido com três segundos somados a seu tempo final e caiu para quarto, atrás também de Dunner. O brasileiro conquistou seu melhor resultado ao abrir seu segundo ano na competição.
Samaia havia sido o oitavo na corrida da véspera, mesma posição ocupada na segunda prova por Christian Hahn (Carlin). O paulista não teve sorte no sábado quando avançava no pelotão intermediário e acabou atingido pelo carro do italiano Aldo Festante (Teo Martín), sendo obrigado a abandonar.
Euroformula Open
Primeira etapa: Paul Ricard