Primeira parte da maratona esquenta a disputa no Sertões
Deveria ser um dia de maior cautela, já que abria as etapas maratona, em que apenas pilotos e navegadores podem fazer a manutenção dos veículos. Numa edição do Sertões marcada pelo ritmo forte, no entanto, poupar foi o que os candidatos à vitória menos fizeram. O trecho cronometrado de 330 quilômetros entre Porto Nacional e São Félix do Tocantins levou a caravana ao coração do Jalapão e esquentou a disputa pela vitória da prova.
Nos UTVs, apenas 44 segundos separam as duas primeiras duplas. A etapa desta quinta-feira foi a primeira em que um Varela não foi o mais rápido – Deni do Nascimento/Idali Bosse levaram a melhor e encostaram em Bruno Varela/Gustavo Bortolanza. Com toda a experiência internacional, Reinaldo, o patriarca da ‘família da poeira’ aparece agora em terceiro.
Distância reduzida também entre os carros, num dia dominado por Guilherme Spinelli/Youssef Haddad. Com a Mitsubishi L200 Triton T1 FIA que estreia na competição, superaram Marcos Baumgart/Kleber Cincea (Ford Ranger V8 T1 FIA) e agora aparecem a apenas 3min44 dos líderes Cristian Baumgart/Beco Andreotti, com outra Ranger do X Rally Team.

Nas motos e quadriciclos a situação se mostra mais encaminhada, com a terceira vitória consecutiva de Tunico Maciel (Honda CRF450RX/Honda Racing) nas duas rodas, e de Marcelo Medeiros entre os quadris. O mineiro mantém 14min19 de vantagem para o companheiro Gregório Caselani. Já o maranhense acumula mais de duas horas de frente para Wescley Dutra.
A segunda parte da maratona reserva nada menos que a mais longa especial da história do Sertões. Serão 540 quilômetros cronometrados entre São Félix e Bom Jesus, já no Piauí. Isso depois de ter apenas meia hora para a manutenção básica nos veículos. Pela frente, muita areia, pedriscos, poeira e calor.
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