Quarta marca para Sette Câmara nos treinos da F-2 em Jerez

Uma das grandes verdades do automobilismo é o fato de que os treinos de pré-temporada não valem pontos, prêmios e, justamente por isso, não trazem a obrigação de quebrar recordes ou andar sempre em configuração de qualificação. Ainda mais como, no caso da F-2, em que cada etapa proporciona apenas meia hora de treino livre antes da tomada de tempos. Cada chance de desenvolver o acerto do Dallara Mecachrome para as mais variadas condições de pista é preciosa, como a sequência de três dias iniciada nesta terça-feira em Jerez de la Frontera.

Tanto assim que o mineiro Sérgio Sette Câmara, depois de ser o segundo mais rápido pela manhã com o carro da DAMS, à tarde se concentrou em simulações de corrida com o tanque cheio e procurando avaliar o comportamento dos novos compostos de pneus da Pirelli. Por boa parte do tempo, foi, em média, de dois a três segundos mais lento do que quem ‘buscava um tempo’.

Ainda assim, o representante brasileiro na categoria terminou as duas sessões com a quarta melhor marca: 1min25s874. O mais rápido nas duas sessões foi o holandês Nyck de Vries, da ART Grand Prix – à tarde, registrou 1min25s358, distante, ainda, do recorde da pista para a categoria, de Charles Leclerc.

Se os veteranos dominaram a parte de cima da lista de tempos, um novato em especial mostrou estar cada vez mais adaptado à categoria e ao novo equipamento. Mick Schumacher parou o cronômetro em 1min25s783, marca de respeito, ainda que conquistada com o carro mais leve. Vale lembrar que, mesmo no trabalho coletivo, o peso do conjunto é checado, de modo a evitar artimanhas dos times em busca de patrocínio. Não é o caso da Arden/HWA Racelab, mas a colombiana Tatiana Calderón teve as marcas da manhã anuladas justamente por isso.

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